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Só bate quem erra, Lei de Gil... as frases mitológicas do futebol

UOL Esporte

06/02/2015 14h10

Nas últimas semanas, o jogador João Paulo se complicou todo e protagonizou uma cena hilária ao tentar explicar o que aconteceu e o que não aconteceu na eliminação do São Paulo na Copinha. Mas ele não está sozinho no time dos atletas que ficaram marcados por verdadeiras pérolas.

Para dar uma força para o garoto que ainda está começando a carreira, o UOL Esporte reuniu frases mitológicas do futebol que vão do 'só bate quem erra' à famosa Lei de Gil.

Mateus: "Só bate quem erra"

O volante Mateus, do Caxias, entrou para lista célebre do futebol brasileiro depois de perder um pênalti contra o Novo Hamburgo. O episódio aconteceu na final do primeiro turno do Campeonato Gaúcho em 2012. Ao justificar seu erro, se enrolou e soltou a frase: "só bate quem erra".

Dimba: Isso é caso pra FMI

Na Copa do Brasil de 2007, Dimba ficou revoltado com a atuação do árbitro Heber Roberto Lopes na partida entre Fluminense e Brasiliense. Irritado com a derrota por 4 a 2, Dimba citou até órgãos internacionais e acabou trocando as bolas. "O que aconteceu aqui é caso de Polícia Federal, de FMI, voltar pênalti porque torcida está gritando é brincadeira", disse, querendo se referir na verdade ao FBI, a polícia federal dos Estados Unidos.

A Lei de Gil

Todas as frases históricas merecem destaque, mas a famosa 'Lei de Gil' é insuperável. Na final do Campeonato Mineiro de 2006, o Cruzeiro conquistou o título diante do Ipatinga por 1 a 0, com gol de Wágner. A festa foi tão grande que a torcida invadiu o campo para celebrar com seus ídolos. Ao final da partida, Gil foi entrevistado por uma rádio católica, e o repórter pergunto se valia tudo na comemoração. Gil, então, deu  a célebre resposta.

João Paulo: aconteceu ou não aconteceu?

Até os jovens atletas Copa São Paulo de futebol júnior estão sujeitos a cometer uma gafe. Neste ano, o jogador João Paulo não assimilou bem a eliminação do seu time, o São Paulo, para o Corinthians na semifinal da competição. Nervoso e confuso, ele se atrapalhou todo para explicar o que havia 'acontecido' na partida.

Marcelo: Total dúvida ou certeza?

Há quem se enrole nas entrevistas mesmo depois de vitórias e até boas atuações. O zagueiro Marcelo, do Flamengo, havia sido o destaque do triunfo do Flamengo por 3 a 0 sobre o Cruzeiro, com direito a olé da torcida na reta final do Brasileirão do ano passado. Ao exaltar o resultado diante do time que se sagraria campeão, Marcelo disse: "Acho que o time está de parabéns. Acho não, tenho a total dúvida que o time está de parabéns".

Negueba quis pontuar pontos

Também durante sua passagem pelo Flamengo, o atacante Negueba teve dificuldades para explicar a má fase do time carioca fora de casa depois de o time acumular seis jogos sem vencer, sendo cinco derrotas e um empate. Para ele, a saída era 'pontuar pontos'.

Neto, De Vargas e os dois pulmões

E quem nunca matou as aulas de biologia e acabou se confundindo com os órgãos do corpo humano? Os pulmões (sim, os dois) viraram o terror de narradores e comentaristas. Na final da Recopa Sul-Americana de 2013, o narrador do Fox Sports Marco de Vargas se empolgou ao elogiar o condicionamento físico de Emerson Sheik.

Mas ele não está sozinho. O ex-jogador Neto virou motivo de piadas no Twitter durante a transmissão da final do Mundial sub-20 entre Brasil e Portugal. O comentarista da Bandeirantes ressaltou o preparo físico do volante Fernando e afirmou que o meio-campista "parece até ter dois pulmões". Prato cheio para as 'cornetadas' dos internautas.

Marcinho e a substituição por diarreia

Um episódio hilário aconteceu na Copa do Brasil de 2005 no duelo entre Bahia e Grêmio. O lateral gremista Marcinho foi substituído e esbanjou sinceridade ao ser perguntado por um repórter o motivo da troca. O jogador protagonizou um momento hilário ao explicar que o problema é que ele estava debilitado por causa de uma diarreia. Mas ele preferiu usar outras palavras.

As pérolas de Vicente Matheus

O empresário espanhol Vicente Matheus se tornou nacionalmente conhecido como presidente do Corinthians por oito mandatos entre as décadas de 60 e 80 e também pelas frases ilustres. Entre as célebres pérolas atribuídas a ele estão: "quem está na chuva é para se queimar" e "Sócrates é inegociável, invendável e imprestável".

Nilton perdeu a linha no bate-boca

Os mineiros também fazem feio diante dos microfones. O volante cruzeirense Nilton mostrou perdeu a linha ao se envolver em um bate-boca na vitória do Cruzeiro sobre o Atlético-GO por 5 a 0, pela Copa do Brasil de 2013. Na saída de campo, o jogador foi perguntado por um repórter da Espn o que havia acontecido. Na resposta, mostrou que estava de cabeça quente.

Luan e 'a esperança é a única que morre'

No rival celeste, o atacante do Atlético-MG Luan criou uma licença poética e modificou um velho ditado popular. Após a derrota por 2 a 0 diante do Olímpia, válida pelo primeiro jogo da final da Copa Libertadores de 2013, ele bem que tentou manter as esperanças de que o time ainda conquistaria o título, mas acabou derrapando.

"Temos mais 90 minutos, é esperar quarta-feira para fazer um grande jogo. O gramado do Mineirão é perfeito para a gente fazer uma grande partida. A esperança é a única que morre", disse. Apesar da falha, o Galo acabou campeão.

luan

Fabão e o coração de uma cor: rubro-negro

E se muitas vezes as complicações língua portuguesa trazem dificuldade, em alguns caros as cores viram um problema. Em sua apresentação no Flamengo, em 1998, Fabão quis fazer uma bela homenagem ao novo clube. Mas a declaração de amor entrou para as pérolas do futebol "A partir de agora, meu coração só tem uma cor: rubro-negro".

Claudiomiro em Belém

Entre as célebres frases existem ainda lendas envolvendo entidades sagradas. O ex-jogador do Internacional Claudiomiro se encantou ao chegar a Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 1972. Ele chegou a ficar emocionado: "Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Jesus Cristo nasceu."

Amoroso e Nery: mancadas na apresentação

As apresentações sempre reservaram momentos hilários no futebol.  Amoroso chegou ao Corinthians em 2006 como o novo camisa 10 alvinegro, mas causou constrangimento em sua apresentação. Logo na sua chegada, trocou o nome do clube e chamou o time do Parque São Jorge de Sociedade Esportiva Corinthians. A confusão poderia ter sido perdoada se ele não tivesse usado o nome do rival 'Sociedade Esportiva Palmeiras'.

Mas Amoroso não está sozinho. No ano anterior, Gustavo Nery também havia errado o nome do clube na apresentação. "Já, já as pessoas não vão se lembrar de que eu joguei no São Paulo, mas sim que eu sou jogador do Corinthians Futebol Clube", disse ele. Detalhe: o rival é chamado São Paulo Futebol Clube.

amoroso

Souza e o amigo CB (Sangue Bom)

Na época em que era jogador do São Paulo, o então meio-campo Souza quis dar um apelido carinhoso para o colega Aloísio Chulapa. Mas acabou trocando as iniciais e protagonizou outro grande momento das pérolas esportivas. "O novo apelido do Aloísio Chulapa é CB, Sangue Bom".

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