Eles já passaram pelo jornalismo esportivo, mas agora estão em outra
Eles ficaram famosos longe de campos, quadras, pistas e piscinas, mas têm em suas raízes uma relação próxima com o esporte. Conheça alguns jornalistas que já cobriram de perto eventos esportivos, embora hoje trabalhem em outras áreas do noticiário.
1 – Faustão
Na década de 1970, o apresentador teve uma passagem marcante como repórter de beira de campo, na rádio Jovem Pan. Além disso, ele escreveu sobre esportes no jornal "O Estado de São Paulo", até ser convidado pelo narrador Osmar Santos para trabalhar na Rádio Globo, onde também atuou em transmissões de jogos como repórter de campo.
2 – Marcos Uchoa
O repórter da Globo, que ganhou grande projeção como correspondente internacional, começou na editoria de Esportes da extinta TV Manchete. Aos 26 anos, foi enviado para cobrir a Olimpíada de 1984, em Los Angeles, e a Copa de 1986, no México, onde foi setorista da seleção francesa. Na Globo, também cobriu Fórmula 1 antes de se dedicar a outras editorias do noticiário.
3 – Pedro Bassan
Com formação em direito e em jornalismo, o repórter da Globo é mais conhecido como correspondente internacional, mas começou a carreira na TV falando de esportes na ESPN Brasil. Contratado pela emissora de Roberto Marinho, fez cobertura de Fórmula 1 e de grandes eventos esportivos, antes de chamar atenção por reportagens de interesse mais geral.
4 – Isabela Scalabrini
Repórter e apresentadora da Globo, foi uma das primeira mulheres a cobrir esportes na TV brasileira. Começou na editoria de esportes da emissora nos anos 1980, quando se dedicava às modalidades olímpicas, já que o futebol era feudo masculino. Foi escalada para o Pan de 1983 e, ajudada pelo bom desempenho brasileiro na competição, emplacou matérias no Jornal Nacional. No início dos anos 1990, trocou os esportes pela editoria geral.
5 – Felipe Andreolli
O ex-repórter do CQC, da Band, começou a carreira fazendo reportagens sobre esportes em uma emissora evangélica. Incentivado pelo pai Luis Andreolli, um famoso jornalista esportivo, chegou à TV Cultura, onde trabalhou em matérias de todas as editorias e até apresentou um telejornal. No CQC, se destacou pelo tom bem-humorado de sua cobertura esportiva e agora vai trabalhar no Sportv.
6 – Adriana Bittar
Ele ficou bastante conhecido como correspondente internacional e apresentadora da Record, mas no começo da carreira trabalhou com jornalismo esportivo, pela Band. A emissora paulista a enviou para cobrir a Olímpiada de Sidney, em 2000, e a escalou como apresentadora de programas esportivos. Destacou-se tanto que chegou à Globo, onde também trabalhou com esportes. Na Record, além de apresentar o Domingo Espetacular, foi destacada para coberturas gerais, como a morte do cantor Michael Jackson, que ela acompanhou de Nova York.
7 – Boris Casoy
Casoy teve uma passagem curiosa no jornalismo esportivo bem no começo da carreira, quando narrou jogos de beisebol em uma rádio voltada à comunidade japonesa de São Paulo. Adolescente, passou por pequenas rádios paulistas, onde informava resultados de eventos esportivos. Depois disso, enveredou pela política, foi diretor de redação da "Folha de S.Paulo" e trabalhou na Globo, antes de chegar à Band, onde é âncora.
8 – Hermano Henning
Conhecido por seu trabalho como âncora e repórter de guerra, Henning também participou de coberturas de grandes eventos esportivos, como Copa e Olimpíada. Seu primeiro Mundial foi o de 1978, na Argentina.
9 – Mauro Tagliaferri
Atualmente trabalhando para uma assessoria de comunicação, o jornalista com passagens pela Globo, SBT e Record, além do jornal "Folha de S. Paulo", sempre se destacou por sua aproximação com os esportes. Na Folha, que foi um de seus primeiros trabalhos, produzia reportagem para editoria de Esporte. Nas emissoras de TV, também se destacou como jornalista esportivo, embora também tenha se dedicado a outros assuntos.
10 – José Luiz Datena
Datena começou como locutor esportivo de uma rádio de Ribeirão Preto, sua cidade natal. Quando passou para a TV, manteve relação próxima com o esporte, mas também se dedicou a outros assuntos. Depois de ser demitido da Globo, foi convidado por Luciano do Valle para participar da cobertura esportiva da Band, onde cobriu grandes eventos como Copa e Olimpíada.
11 – Nelson Rodrigues
Dramaturgo, romancista, contista, cronista de costumes, intelectual, Nelson Rodrigues é até hoje um dos grandes nomes, também, da crônica esportiva brasileira. As metáforas e outras figuras de linguagem criadas por ele, contidas em textos que publicava em jornais cariocas, descreviam com rara beleza o futebol dos anos 60. Nos anos 70, na recém-fundada TV Globo, participou de um programa esportivo do tipo mesa-redonda, que virou coqueluche na TV brasileira desde então.
12 – Joelmir Beting
Joelmir Beting, pai do hoje comentarista da Fox Sports Mauro Beting, foi um dos maiores ícones do jornalismo nacional. Apesar da imagem ligada às informações de política e economia, passou na área esportiva bem no começo da carreira, ainda na década de 50, pelos jornal O Esporte. Joelmir, que morreu em 2012, foi o criador da famosa expressão "gol de placa" para os belos tentos marcados no futebol.
13 – Joseval Peixoto
Apresentador na Rádio Jovem Pan e no SBT, Joseval Peixoto já foi narrador da Rádio Bandeirantes e até participou da cobertura da Copa do Mundo de 1970, no México, vencida pela seleção brasileira.
14 – Benedito Ruy Barbosa
A palavra "novela" vem quase que ao lado de seu nome, quando se fala dele "O Rei do Gado", "Pantanal" e "Renascer" foram alguns de seus sucessos. Mas o escritor e dramaturgo de vários sucessos na TV brasileira teve seus momentos no jornalismo esportivo. Fez parte da editoria de esportes do jornal O Estado de S.Paulo e chegou a escrever o livro "Eu sou Pelé".
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