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Sheik elege 2º gol contra o Boca como o mais importante da carreira: “pela pressão"

UOL Esporte

08/12/2012 15h57

Crédito da foto: AFP

Antes da partida para o Mundial de Clubes, a ampla e sofisticada casa de Emerson Sheik recebeu a visita de Ana Furtado, em matéria exibida neste sábado no programa Estrelas, da TV Globo. E no descontraído papo entre jogador e apresentadora, não faltaram revelações, brincadeiras e, como de costume, uma aparição da famosa macaca do atleta, chamada Cuta.

Mais do que identificado com a torcida corintiana, Emerson Sheik elegeu o segundo gol da final contra o Boca Juniors, pela Libertadores, como o mais importante de toda sua carreira.

"Foi um gol difícil, pela pressão, pelo momento. Se eu não fizesse aquele gol poderia dar moral à equipe adversária, eles podiam crescer na partida", lembra o camisa 11 do Corinthians, responsável pelos dois gols da decisão contra o time argentino.

Quando retornou ao futebol nacional, Sheik já possuía uma carreira consagrada em locais como Qatar, Emirados Árabes Unidos e Japão, mas não era tão conhecido da torcida brasileiro. Como já havia conquistado a tão sonhada independência financeira, resolveu voltar ao país para mostrar seu futebol, e não se arrependeu.

"Fiz uma programação financeira para minha vida e atingi, pensei: 'agora chega'. Dinheiro não é tudo, e resolvi voltar, queria jogar aqui, já que aqui ninguém nunca tinha me visto", contou.

"Eu passei toda minha carreira fora, e na época um diretor falou para eu vir. Paguei a multa do meu próprio bolso e vim para jogar quatro meses no Flamengo", lembra Sheik, que logo conquistou o seu primeiro título no Brasil, o Campeonato Brasileiro de 2009. O torneio nacional, aliás, foi conquistado novamente pelo atacante nos dois próximos anos: pelo Fluminense, em 2010, e pelo Corinthians, em 2011.

Na chegada ao Corinthians, porém, o jogador lembra que precisou superar a desconfiança de ter deixado o Fluminense de forma conturbada. "Eu cheguei meio desacreditado, de uma confusão, o pessoal meio com o pé atrás, 'ele é carioca, é malandrão, vai dar errado', mas eu cheguei com a garra de sempre e tudo certo", completou Sheik, que não 'pipocou' para o desafio proposta por Ana Furtado, mas encontrou dificuldades no jogo de ping-pong.

Acompanhado dos filhos, Sheik ainda fez a macaca Cuta deixar a sua 'casa particular' para brincar com a apresentadora, que arriscou algumas embaixadinhas ao lado do camisa 11 e também não fez feio.

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