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Joel Santana se declara à prancheta e promete novo comercial em inglês

UOL Esporte

03/09/2012 10h29

Joel Santana, treinador da seleção da África do Sul, em 2009, com a inseparável prancheta em mãos

As entrevistas com Joel Santana, antes ou depois de um jogo, são sempre cheias de frases de impacto e colocações bem humoradas. E neste domingo o treinador, atualmente sem clube, acrescentou alguns exemplos em seu repertório em entrevista ao programa De frente com Gabi, no SBT. Joel lembrou que sua famosa prancheta o acompanha desde seu primeiro treino, em 1981, e se divertiu com seu inglês peculiar, que lhe rendeu um contrato para uma propaganda: "Tinha que render alguma coisa".

Sobre a dificuldade com o segundo idioma, Joel justificou suas famosas entrevistas em inglês quando treinava a seleção da África do Sul por uma troca de intérprete e admitiu que se empolgou um pouco.

"Em todos os lugares que eu passei, tanto nos Emirados Árabes quanto na Arábia Saudita e até na própria África do Sul, eles falam um inglês muito ruim. Se você falar o inglês correto lá, você se enrola. Então eu falava português e inglês e misturava as duas coisas. Veio uma moça (intérprete) que tinha aprendido português em um país africano e falava o inglês que era uma mistura danada", explicou.

Porém, depois de alguns anos, Joel tirou proveito da situação, gravando um comercial em que brinca com o próprio inglês e promete uma nova propaganda para este ano. "Em um determinado momento, um repórter me pegou meio relaxado e descontraído. É diferente fazer uma preleção e uma entrevista. Eu não fiquei aborrecido, mas começou a ter muito deboche e até hoje isso surte efeito. Aí eu pensei: 'se todo esse tempo isso repercutiu, vai ter que render alguma coisa'. Estamos bolando e até o final do ano vai pintar uma coisa diferente", promete.

Ao lembrar o início da carreira, Joel diz que aprendeu a ser simples para passar as instruções às suas equipes e se declarou à famosa prancheta, que o acompanha há mais de 30 anos. "A prancheta faz parte da minha vida. Hoje é de campo magnético, naquele tempo era de botão. A vida foi me ensinando que eu tinha que ser o mais simples e rápido possível para o jogador entender. Eu não podia inventar. Minha ida para o campo com a prancheta é pra não ser pego de surpresa. A pior coisa para o treinador é ser pego de surpreso".

 

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