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Galvão corneta Mano, Casagrande seca Messi, e Tiago Leifert vira casaca na Liga

UOL Esporte

24/04/2012 16h49

Ricardo Zanei, em São Paulo


Foto: Felice Calabro/AP

Galvão Bueno cornetou o técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, quando Ramires marcou o primeiro gol do Chelsea durante a transmissão da Globo da partida contra o Barcelona, pela segunda semifinal da Liga dos Campeões. O narrador ainda criou um novo jogador para o time inglês, "Da Mata", enquanto Casagrande "secou" o argentino Messi, que até perdeu pênalti que poderia ter dado a classificação à equipe espanhola.

Leia também: >> Chelsea elimina o Barça com golaço de Ramires e pênalti perdido de Messi

Nos instantes finais do primeiro tempo, Ramires encobriu o goleiro e fez o primeiro gol do Chelsea na Espanha. O lance serviu como estopim para que Galvão desse uma espécie de "dica" para Mano e suas próximas convocações. "Rrrrrramires! Olha o Ramires aí, Mano Menezes", disse o narrador. "Que golaço do Ramires. Ô Mano!".

No "Central da Champions League", a versão desta terça do "Show do Intervalo", Tiago Leifert perguntou a Casagrande porque Ramires não vem sendo chamado para a seleção. "Talvez não chamem ele por não estar prestando atenção no trabalho que ele faz, caindo pela esquerda e pela direita", alfinetou o comentarista.

Galvão voltou a exaltar o futebol de Ramires no segundo tempo, mais uma vez, dando uma dica para o técnico da seleção: "Ô, Mano, olha ele aí!". "Essa brincadeira que estou fazendo com o Mano é por causa de uma entrevista que ele deu falando sobre a seleção."

Secando Messi
Para Casagrande, Messi sentiu a pressão desde o começo da partida, quando perdeu duas chances de abrir o placar. "Ele está chegando frente a frente com o goleiro, mas não consegue marcar. Está sentindo muito mais a dificuldade nos últimos jogos do que a equipe do Barcelona", disse. Galvão perguntou: "Ele está sentindo a pressão?". O comentarista não ficou em cima do muro. "Acho que sim."

Dito e feito: no início da segunda etapa, o argentino desperdiçou uma cobrança de pênalti, e o assunto "pressão" voltou à tona. "Quando o jogador bate dessa forma, no alto, é que ele não está seguro. Ele se assustou com a presença do goleiro. O Cech estava na bola: se a bola vai mais para baixo, ele faria a defesa. O Messi é o melhor jogador do mundo, mas não está numa fase tranquila."

Nome errado
Juan Mata veste a camisa 10 do Chelsea, mas, em todo o primeiro tempo, foi chamado de "Da Mata" por Galvão. "O 'Da Mata' está completamente fora de sua característica, que é de armação", disse o narrador, que repetiu o nome errado sempre que citou o meia.

A falha contaminou também Casagrande. "O 'Da Mata' está fazendo uma dobradinha na marcação", afirmou o comentarista. Galvão ainda tentou justificar o uso de 'Da Mata', mas errou mais uma vez o nome do meia. "Ele chama Juan da Mata [na verdade, o nome completo é Juan Manuel Mata García]. Mas é o Mata, vamos lá."

"Camp Nounazo"
A derrota do Brasil para o Uruguai, na final da Copa de 1950, ficou conhecida como "Maracanazo". Galvão criou um novo termo para definir a queda do Barcelona diante do Chelsea. "Foi um 'Camp Nounazo"', disse o narrador. E fim de jogo.

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