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CQC tira Romário e Kaká de "habitat natural" e arma tática para duelo esportivo com Pânico

UOL Esporte

13/03/2012 07h51

Ricardo Zanei, em São Paulo


Foto: Reprodução de TV

Deixar uma pessoa vulnerável facilita muito a vida de qualquer repórter. O CQC abriu sua temporada 2012 usando os craques Kaká e Romário fora de seus "habitats naturais". Os jogadores renderam bons momentos ao programa, e a tática pode ser uma saída contra a concorrência do Pânico.

Kaká foi a estrela no novo quadro "Nemfu". A brincadeira consiste em acertar uma bolinha de tênis em qualquer um dos dois baldes com água. A dificuldade aparece porque o alvo está colocado a uma longa distância, ou melhor, os rivais estão nas alturas.

Foi de um prédio de Madri, distante do gramado do Real, que o meia brincou com o Corinthians e a Libertadores, falou sobre medos, lesões e virgindade antes do casamento. No fim, venceu Felipe Andreoli e desafiou a cantora Claudia Leitte a superar o repórter.

Maurício Meirelles e Romário no 1º CQC do ano

Maurício Meirelles e Romário no 1º CQC do ano

Já o deputado federal Romário deixou o escritório em Brasília para doar sangue. Perguntado por Maurício Meirelles se poderia, por causa da promiscuidade, o Baixinho afirmou: "Não como ninguém, tá ruim para mim."

No dia e hora marcados, ele estava lá. Meirelles disse que achava que ele não iria, pois faltava aos treinos. "Minha palavra não é de político não", afirmou o parlamentar. "É de jogador?", indagou o repórter. "É de homem", rebateu.

Romário, no fim, não pôde doar sangue. "Morei de 1988 a 1993 na Holanda". "Ah, tem o cigarro da maconha", disse Meirelles. "Não, nessa época teve a doença da 'vaca louca' lá, e quem viveu na Holanda nessa época não pode doar sangue", explicou o ex-jogador. O repórter sugeriu ao pai de seis filhos doar esperma. "O que eu mais faço da minha vida é doar isso aí."

Como na TV nada é por acaso, o CQC acertou ao tirar Kaká do campo ou, no caso de Romário, do escritório. Mais soltos, eles foram responsáveis por momentos divertidos na estreia. Como o Pânico também ataca o filão esportivo, matérias mais pensadas, fora do jogo e da arquibancada, podem ser a saída do CQC para superar os antigos rivais e, agora, concorrentes internos.

Leia também: >> No CQC, Kaká brinca com as chances de título do Corinthians na Libertadores de 2012

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