Fora do JN, Fátima Bernardes se destacou em coberturas esportivas; relembre

Depois de 13 anos à frente do Jornal Nacional junto com seu marido William Bonner, Fátima Bernardes deixou a bancada para assumir um programa matinal na Globo. É o fim de uma trajetória ainda mais longa no telejornal, que começou quando ela ainda era repórter.

Antes de ser âncora, Fátima se destacou em grandes eventos esportivos como as Olimpíadas de 1992 e a Copa do Mundo de 1994. E, mesmo depois de se tornar a apresentadora do Jornal Nacional, continuou acompanhando a seleção brasileira em Mundiais. Relembre a seguir as principais coberturas esportivas de Fátima Bernardes.

BARCELONA 1992: REPÓRTER NA QUADRA
Aos 30 anos, Fátima Bernardes fazia sua primeira grande cobertura esportiva como repórter nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992. Na virada daquele ano, ela havia brilhado na vinheta de ano novo com o slogan "Tente, invente, faça um 92 diferente". Na Espanha, ela acompanhou a prata de Gustavo Borges e estava em quadra na conquista do ouro da seleção masculina de vôlei.

NA COPA DE 1994, A EXPECTATIVA DA GRAVIDEZ
Fátima Bernardes acompanhou a seleção brasileira na conquista do tetracampeonato nos Estados Unidos, e revelou à revista "Caras" que a viagem fez o casal adiar os planos de ter filhos: "Pensava em engravidar nos primeiros meses do ano, mas quando surgiu a possibilidade de participar da cobertura da Copa, o Bonner, que sempre deu força à minha carreira, foi o primeiro a incentivar o adiamento". Os trigêmeos só foram nascer em 1997.

ÂNCORA EM ATLANTA 1996
Depois de atuar como repórter nos Jogos de Barcelona, Fátima fez parte do time de apresentadores das Olimpíadas de Atlanta, em 1996, mas viajou aos Estados Unidos para acompanhar o evento. Naquela época, ela estava à frente do Jornal Hoje, e só chegaria ao Jornal Nacional dois anos depois.

COMEMORAÇÃO NO ÔNIBUS EM 2002
A Copa de 1998 foi acompanhada por William Bonner, mas o Mundial seguinte voltou a ter a presença de Fátima Bernardes. Ela acompanhou a "Família Scolari" na Ásia e observou: "O Felipão não largava o chimarrão". Destaque para a entrevista feita com os jogadores brasileiros dentro do ônibus, logo depois da conquista na final contra a Alemanha. Chegou a ser eleita pelos jogadores como a "musa do penta".

2006 E 2010: TRATAMENTOS DIFERENTES
Na Copa de 2006, Fátima Bernardes teve acesso privilegiado à seleção de Carlos Alberto Parreira na Alemanha. Mas, quatro anos depois, a história não foi a mesma com Dunga. O treinador do Mundial de 2010, no entanto, negou que tenha deixado Fátima esperar horas no frio por uma entrevista – ela teria até sofrido pneumonia. "Ela nunca me pediu entrevista exclusiva durante a Copa porque sabia que eu não atenderia. Foi à concentração da seleção apenas para procurar um médico, porque estava muito gripada. Só isso", disse Dunga em entrevista a Jorge Kajuru.

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