Redação SporTV crê que o STJD é circense e gosta de aparecer no fim do campeonato
Crédito: Dhavid Normando/Photocamera
Se a justiça no Brasil já não é das melhores, a justiça desportiva foi classificada pelos comentaristas do programa Redação SporTV como "circense". Após o julgamento de Rafael Moura, atleta do Fluminense, e de Abel Braga, técnico da equipe, André Rizek aproveitou o programa desta quarta-feira para relatar os "pastelões" que aconteceram durante a sessão.
"O Abel Braga em seu depoimento disse que o árbitro entendeu errado, que ele não disse palavrão. Como ele morou muito tempo em Portugal, ele não qui dizer ca… três pontinhos, é uma outra coisa, que o árbitro se confundiu. Disse ser uma expressão típica portuguesa, que é o caraças", contou o apresentador.
O convidado Carlos Eduardo Éboli ironizou a desculpa esfarrapada do técnico e questionou a atuação do tribunal. "Na hora de reclamar com o árbitro ele liga a tecla SAP e tá no futebol português, na hora de falar com os jogadores é campeonato brasileiro. É uma desmoralização total de um tribunal, mas o nosso tribunal é circense. Já faz algum tempo que o STJD é circense e gosta de aparecer principalmente na reta final do campeonato, porque sabe que pode decidir os rumos até da competição com uma decisão às vezes um pouco mais tendenciosa, ou tapar os olhos pra outras situações", disse.
Os participantes do programa compararam o sistema de julgamentos no Brasil e em outros países. Na opinião de Telmo Zanini, o tribunal brasileiro é muito brando na hora das punições. "Na Itália, o Abelão pegaria no mínimo um ano, por baixo. Na Inglaterra acho que ele seria suspenso pelo resto da carreira por ter feito o que ele fez. Foi uma desmoralização. É uma palhaçada só quatro jogos", comentou.
Por fim, a piada da vez foi a absolvição de Rafael Moura no caso da cusparada que deu após o jogo. "A grande pérola é essa frase: não há provas de que o cuspe saiu da boca do Rafael Moura, segundo o advogado do Fluminense. E isso convenceu o pessoal que julga…", disse aos risos, André Rizek. "O cuspe deve ter vindo da arquibancada, um cuspe super potente saiu da arquibancada e atingiu o Deco. É brincadeira, parece até brincadeira, não dá pra levar a sério", ironizou Carlos Eduardo Éboli.
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