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Ex-integrante de organizada, Danilo Gentili revela desilusão com futebol

UOL Esporte

03/09/2011 07h00


Danilo Gentili entrevistou na última quinta-feira o lutador do UFC Rodrigo Minotauro no "Agora é Tarde"

Por Maurício Dehò

Entre os integrantes do CQC, dois mostram menos intimidade com as matérias esportivas do programa: Rafael Cortez e Danilo Gentili. O detalhe é que este último tem um histórico interessante para seu distanciamento com o assunto. Na adolescência, Gentili foi um torcedor inveterado, mas em certo ponto de seu amadurecimento aquela "magia" acabou:

"Eu já fui corintiano fanático, de ir a estádio, entrar em brigas. Eu ia com a Gaviões para assistir aos jogos, mas depois que peguei uma idade, com 18 ou 19 anos, comecei a achar que eu estava perdendo meu tempo", contou ao UOL Esporte Danilo, também apresentador do programa "Agora é Tarde".

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"Pensei: 'cara, tem jogo que é combinado, esses caras tão enchendo o rabo de dinheiro, manipulando resultados e eu aqui me matando?'. Então eu me afastei e não acompanho mais", adicionou o comediante de 31 anos, salientando, sobre suas matérias. "Depois que você ouve as histórias de bastidores, não dá. Ainda mais no Brasil, que tem um cara como Ricardo Teixeira. Mas, se eu precisar trabalhar com isso, sempre pesquiso, procuro saber o que está se passando."

Para tentar a sorte como atleta, Danilo poderia contar com a altura – o comediante mede mais de 1,90m – mas isso não se transformava em vantagem durante a infância. "Meu trauma era que eu sempre era o último a ser escolhido. E em qualquer esporte. Eu jogava muito bola na rua, muito. E eu sempre era o último a ser escolhido. Mesmo que fosse o dono da bola, não tinha jeito (risos)."

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Admirador dos lutadores

Apesar de não se considerar um viciado em lutas, como o companheiro Rafinha Bastos, Danilo Gentili, que entrevistou Minotauro nesta semana, afirmou que admira o que os brasileiros têm conquistado nos ringues.

"Luta para mim não é aquela coisa de 'ai, eu amo luta'. Mas eu tenho uma profunda admiração pelo que os lutadores estão conquistando. É um esporte que está em plena ascensão e os brasileiros deste esporte – Minotauro, o irmão dele, o Anderson, o Vitor e outros – estão conquistando um lugar no primeiro escalão do esporte. Conquistar é a palavra certa. Eles saíram daqui, foram para fora, deram a cara a tapa, literalmente. Ainda que alguém diga que não acompanha, eu acho muito difícil não admirar a trajetória deles", concluiu.

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