Aniversário de 80 anos de Zagallo rende histórias curiosas e elogios de comentaristas
Crédito: AFP Photo/Antonio Scorza
Mário Jorge Lobo Zagallo concedeu inúmeras entrevistas nos últimos dias em virtude da comemoração de seus 80 anos de idade. Além da maratona do ex-jogador e treinador em canais de televisão e rádios esportivas, as oito décadas de vida do "Velho Lobo" também renderam elogios e boas histórias sobre a trajetória deste que é tido como o único tetracampeão mundial de futebol.
HUMILDADE
A história dele no futebol mundial é foda. Ele foi importantíssimo para a Portuguesa. A humildade do Velho Lobo é impressionante. Ele atendia todos os jornalistas, não tinha distinção entre a maior ou menor emissora, atendia a todos igual.
Osmar Garrafa, Gazeta Esportiva
Acima de tudo a maior conquista que ele tem é o dia-a-dia, é o cotidiano do clube. Ele sempre tratou todo mundo igual, nunca fez distinção, nunca disse vou falar com esse e não com aquele.
Fábio Azevedo, Bate-Bola – ESPN Brasil
O Brasil havia sido eliminado pelos EUA na Copa Ouro, em 1998, com Romário e todas as estrelas. Aí o Zagallo levou o time pra treinar num ginásio, choveu e tinha goteira. Ainda na hora eu olho pro ginásio, o Zagallo tá com um pano limpando a goteira. O cara já era tetra campeão do mundo e tava com um pano limpando a goteira pra que os jogadores pudessem treinar.
André Rizek, Redação SporTV
REVOLUCIONÁRIO
Eu tinha restrições ao trabalho de Zagallo, mas o conheci pessoalmente na passagem pela Portuguesa. Ele desenvolveu muito o clube e o time. Acho que o Zagallo como treinador certamente foi tão revolucionário que muita gente não conseguiu acompanhar.
André Loffredo, Arena SporTV
Entrevistei o Luxemburgo uma vez e ele falou que a última grande revolução do futebol mundial quem fez foi o Zagallo, na seleção de 70. Na visão dele, todo mundo joga igual a seleção brasileira de 70 ou tenta jogar taticamente como aquela seleção até hoje. Aquele time e a Holanda de 74 ninguém conseguiu repetir.
Maurício Noriega, Arena SporTV
DO CONTRA
Ele foi muito importante para o futebol mundial. Parabéns ao Zagallo. Mas eu continuo não gostando de uma série de coisas que hoje as pessoas consideram até folclóricas, como o nacionalismo. Na época, na minha visão, era até prejudicial esse lado do Zagallo no Brasil. Era um ufanismo meio exacerbado.
Gian Oddi, Bate Bola – ESPN Brasil
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