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Casagrande explica silêncio em transmissão após entrada de Fernandinho

UOL Esporte

19/06/2019 15h19


A entrada de Fernandinho no empate Brasil 0 x 0 Venezuela silenciou a transmissão da Rede Globo na noite de ontem. Após o anúncio do repórter Tino Marcos, Galvão Bueno, Walter Casagrande e Junior ficaram calados, estranhando a mudança de Tite, que tirou Casemiro.

Durante o Seleção SporTV de hoje, Casão falou sobre a pausa na transmissão.

"Ontem, nós ficamos em silêncio. Se o time está jogando com a Venezuela e está 0 a 0, tem que mudar alguma coisa do meio para frente. Quer tirar o Casemiro, muda o modo de pensar. Coloca um Allan, um Paquetá. Coloca uma coisa para frente. Para trás, não está precisando. Não ia mudar o ataque da Venezuela se coloca o Paquetá ou outro volante", falou.

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O comentarista ainda opinou sobre as vaias da torcida nos dois jogos da seleção na Copa América. Para o ex-jogador, enquanto o Brasil não apresentar um bom futebol, os protestos da torcida seguirão.

"Eles sofrem com a vaia porque eles estão muito tempo lá fora e raramente são vaiados. A torcida, lá fora, entende mais o momento ruim de um jogador ou time. Aqui no Brasil não. Tem uma cobrança maior. O torcedor brasileiro está com saudade, sedento para ver a seleção brasileira jogar bem. E eu não estou falando nem de resultado. O torcedor brasileiro quer ganhar títulos, óbvio, mas ele quer ir para o estádio e ver a seleção jogar um futebol brasileiro. Fazer um futebol mais vistoso, com mais movimentação e toque. Quando o torcedor não vê isso, é claro que vai vaiar", explicou.

Para Casão, a convocação de Vinicius Júnior para a vaga de Neymar poderia reaproximar o Brasil de sua torcida, já que o atual elenco "não tem identificação" com o público. O ex-jogador usou os pedidos por Everton Cebolinha como exemplo.

"Ele (Tite) não soube trabalhar com o emocional para trazer a torcida mais próxima. Esses jogadores, hoje, não têm identificação com o torcedor brasileiro. Jogam muito tempo fora, alguns nem jogaram aqui, foram crescendo lá. Quando o Neymar foi cortado, na minha opinião, a estratégia correta era convocar o Vinicius Júnior, dar a 10 para ele. A torcida ia ter mais um jogador de carinho", disse o comentarista.

"Ontem, a torcida pediu o Everton. O torcedor brasileiro vê toda quarta e domingo. O Everton é xodó da torcida brasileira neste momento. E, no jogo contra o Peru, se ele estiver de fora e o Brasil não marcar gols, a torcida vai gritar Everton. Ele representa o futebol brasileiro e o torcedor lá dentro", completou.

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