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Jornalistas homenageiam Ayrton Senna no 25º aniversário de sua morte

UOL Esporte

01/05/2019 20h51

Há 25 anos, no dia 1º de maio de 1994, morreu Ayrton Senna. O piloto brasileiro foi vítima de um acidente no circuito de Ímola, durante do Grande Prêmio de San Marino do Mundial de Fórmula 1 daquele ano.

Diversos jornalistas esportivos usaram suas redes sociais hoje para lembrarem a data e prestar uma homenagem ao ídolo. Confira:

Everaldo Marques

"No dia em que todos relembram e celebram a carreira de Ayrton Senna, aqui o mais perto que cheguei de narrar uma corrida dele. A F-1 é uma paixão desde que me conheço por gente, acho que não deixei de assistir nenhuma corrida do meio da década de 80 até o fim de 2010. Depois que o filho nasce, a vida muda, as prioridades também… mas é um esporte que sempre estará no meu coração".

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Gustavo Hofman

"Em 1º de maio de 1994 eu tinha 12 anos. Foi quando Ayrton Senna morreu, um ídolo que eu e meus amigos apaixonados por esporte tínhamos. Para minha geração, foi um episódio muito marcante, algo bem doloroso. Parecia que tínhamos perdido um parente. Comoção nacional foi gigantesca e me marcou para sempre"

Felipe Andreoli

"Uma volta no tempo: Eu sempre fui do contra. Torci pro rival do time do pai. Usava brinco. Queria fazer tatuagem. O adolescente. E na rivalidade Senna x Piquet… Eu era Piquet. Achava o Senna muito bonzinho. E o Piquet era o irreverente. Aí eu ia de Piquet. Mas, a real, é que não tinha como comparar com o Ayrton. E parece que entendi tudo isso num dia só, no dia do 1°de maio de 94. Quando começou o Fantástico, aquele clipe de abertura, chorei sem parar. Meu irmão, mais novo, achou que era zueira… E quando viu se assustou. Porque eu não parava. No dia seguinte, a primeira aula era de Geografia. Um silêncio inacreditável pra uma segunda, primeira aula. Todo mundo com um cadarço preto amarrado na manga ou no tênis mesmo."

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São poucos dias da vida que a gente lembra como ontem. E o 1°de maio de 1994 é um desses dias. Meus pais sao separados, então, era um fim de semana com a mãe e o outro com o pai. E quando a gente tava com meu pai, o domingo era acordar pra ver o Senna, não F-1, o Senna. Depois, almoçar na minha vó. Um clássico. A gente tava vendo ao vivo o GP de Ímola. Quando o Senna bateu, meu pai soltou um palavrão. Quando a morte dele foi confirmada, a gente tava almoçando e simplesmente ficamos em silêncio. Uma volta no tempo: Eu sempre fui do contra. Torci pro rival do time do pai. Usava brinco. Queria fazer tatuagem. O adolescente. E na rivalidade Senna x Piquet…eu era Piquet. Achava o Senna muito bonzinho. E o Piquet era o irreverente. Aí eu ia de Piquet. Mas, a real, é que nao tinha como comparar com o Ayrton. E parece que entendi tudo isso num dia só, no dia do 1°maio de 94. Quando começou o Fantastico, aquele clipe de abertura, chorei sem parar. Meu irmão, mais novo, achou que era zueira…e quando viu se assustou. Porque eu não parava. No dia seguinte, a primeira aula era de Geografia. Um silêncio inacreditável pra uma segunda, primeira aula. Todo mundo com um cadarço preto amarrado na manga ou no tênis mesmo. Lembro que fui com amigos até a Assembléia Legislativa pra tentar prestar a ultima homenagem. Ficamos horas na espera e desistimos pois a fila era gigantesca. Há uns 25 anos atrás tinha gente que sim que xingava e criticava o Senna. Mas ele era um ídolo admirado pela maioria. E sua morte o eternizou como Campeão e cidadão. Que representava e amava o Brasil. Fez história. Hoje nosso país ta diferente. Parece que nao respeita história, quer esquecer, e pior, mudar a história. Hoje, mais gente, se incomoda com o sucesso de outros brasileiros, em todas as áreas, desmerecem as conquistas e feitos. Parecem raivosos com o sucesso alheio. Na verdade, parecemos raivosos com tudo. Isso é triste. Tempos tristes. Eu sempre amei ser fã de alguém. Sobretudo esportistas. Mas com suas qualidades e defeitos, afinal, todos somos assim. Amei Ayrton, Ronaldo, Romário, Guga, Oscar, Hortencia e Paula, Marta… O esporte é pra amar. O Brasil tambem❤

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