Comentaristas reprovam árbitro de Santos e Cruzeiro: "Erro grotesco"

A atuação de Rodolpho Toski, árbitro do duelo entre Santos e Cruzeiro, pelas quartas de final da Copa do Brasil, não agradou aos comentaristas de arbitragem na TV. Ao analisarem a derrota santista, nos pênaltis, foi unanime a afirmação de que o encerramento da partida foi realizada de forma equivocada.

A polêmica ocorreu porque o árbitro assinalou quatro minutos de acréscimo e, após uma falta a favor do Cruzeiro, adicionou mais um minuto. Na cobrança, a bola acabou desviada, gerando uma boa chance para o Santos com Gabriel.

O juiz, no entanto, não esperou a conclusão do contra-ataque, irritando os santistas. O marcador não tinha assinalado os 50 minutos no momento do apito final. Como o placar estava em 2 a 1 para o Santos, o terceiro gol impediria a decisão por pênaltis e daria a vaga para os alvinegros. Já nas penalidades, Fábio brilhou e colocou o Cruzeiro nas semifinais.

"Estamos falando de um árbitro Fifa. Não tem acréscimo do acréscimo. O que o árbitro indica é o tempo mínimo. Erro grotesco do árbitro em não saber como acabar um jogo", afirmou Sálvio Spinola, durante o Bate-Bola Bom-dia, na ESPN.

Leonardo Gaciba, do SporTV, manteve o discurso do colega. "Foi o grande erro do Rodolpho. Deveria ter esperado a conclusão da jogada. O acréscimo é o tempo mínimo que o árbitro tem que dar", analisou.

Já Nadine Bastos, do Fox Sports, encontrou mais um erro na jogada. Para ela, antes de a bola chegar no Gabigol, há uma falta no atacante David. "Para mim, foi falta no David, que ele não marcou. Ele errou em terminar o jogo antes dos 50 minutos. Se deu os acréscimos, tem que cumprir. Foram dois erros, não marcar a falta e não deixar o jogo seguir. Se ele interpretou que não foi falta, deveria deixar o jogo seguir", explicou.

Com a classificação, o Cruzeiro aguarda o duelo entre Palmeiras e Bahia para conhecer seu adversário nas semis. O outro finalista sairá da partida entre Flamengo e Corinthians, que eliminaram, respetivamente, Grêmio e Chapecoense.