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Dirigente histórico do Atlético-PR reaparece em quadro de Huck na Globo

UOL Esporte

24/06/2018 04h00

Participação de Alberto Maculan no Caldeirão do Huck (Reprodução/TV Globo)

Campeão brasileiro pelo Atlético Paranaense em 2001 como diretor de futebol, Alberto Maculan quis ser um milionário: sumido dos olhos do grande público desde 2008, quando deixou suas funções no Furacão, ele reapareceu em outro "Caldeirão", que não a Arena da Baixada. Trata-se de quadro do "Caldeirão do Huck", programa apresentado por Luciano Huck na Globo que emula show de perguntas e respostas que consagrou "Quem Quer Ser Um Milionário?", famoso filme britânico lançado em 2008.

Maculan ajudou a montar o time que conquistou o Campeonato Brasileiro em 2001 com Kléberson, Alex Mineiro e Kléber Pereira, entre outros. Avaliou as contratações de Fernando, que hoje integra a seleção brasileira na Copa do Mundo, e de Dagoberto e Jadson no  início dos anos 2000, ainda na base.

Jadson e Fernandinho se tornaram revelações do Atlético e foram vendidos a peso de ouro. O Maculan também comandava a equipe vice-campeã brasileira em 2004 e da Libertadores em 2005. E ainda era o diretor quando o clube buscou o alemão Lothar Matthaus para o cargo de técnico.

Com esse currículo, Huck o perguntou se ele já não havia feito muito dinheiro com o futebol. "Ganhei muito, mas entrava aqui e saia ali. Gastei muito em farra, ajudei muita gente. Acabou que quando eu saí do Atlético e falei, 'Meu Deus… e agora? Agora não tem nada'. Eu sou o único diretor de futebol do Brasil, de clube profissional, que entrou duro e saiu duro e endividado", brincou, ao apresentador.

Demitido em 2008 com o Furacão na zona de rebaixamento do Brasileirão, Maculan não voltou a trabalhar com futebol. Desde então, não tinha aparições públicas. Na época, evitou falar do atrito que teve com o presidente Mario Celso Petraglia, que o substituiu por Edinho Nazareth, hoje comentarista no SporTV.

Maculan participou do Quiz e levou 5 mil reais após errar uma pergunta sobre artes, destacada no Twitter pela equipe do "Caldeirão". A questão valia 25 mil reais e, se desistisse, o ex-dirigente ficava com 15 mil reais. No entanto, disse que a quantia "não resolvia nada" e resolveu chutar, mas errou.

Por Napoleão de Almeida
Colaboração para o UOL

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