"Já sofri e continuo sofrendo com racismo", diz Abel Neto
Protagonista de campanha contra o racismo no Carnaval elaborada pela Uber, Abel Neto, repórter e apresentador da Globo, se disse vítima de discriminação pela cor da sua pele. Segundo o jornalista, o preconceito racial está presente em sua carreira até hoje em dia.
"Como todos os negros neste país, eu já passei, já sofri e continuo sofrendo com racismo e discriminação. Em estádios, por exemplo, nós somos xingados", disse Abel.
Além do preconceito que enfrenta ao trabalhar em estádios, o jornalista também mostrou incômodo com a falta de representatividade que os negros têm de enfrentar no Brasil.
"Em um país em que mais de 50% se declara negra ou parda, o que me incomoda muito é entrar em um hospital e não ver um médico negro. Isso também ocorre nas grandes empresas, na televisão, em um agência de publicidade ou em um escritório de advocacia. Eu não vejo essa representação e gostaria que isso um dia acabasse, que o negro em uma posição de destaque não fosse mais uma exceção", declarou.
Na campanha, Abel chama atenção para detalhes que antigamente passam despercebidos e que hoje têm seu caráter racista exposto, como a marchinha de Carnaval "O teu cabelo não nega", do compositor Lamartine Babo.
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