Casagrande diz compreender opção de Carille por Kazim e faz autocrítica
Na volta do quadro "Fala, Casão" na edição paulista do Globo Esporte nesta terça-feira (23), Walter Casagrande, que recentemente avaliou como teimosia o fato de Fábio Carille escalar o centroavante Kazim como titular em comentário no SporTV, dessa vez afirmou compreender a decisão do técnico corintiano e fez uma autocrítica sobre a função de comentarista.
Inicialmente, Casagrande comentou sobre as piadas na internet com o chamado "Gringo da Favela", contestado por torcedores alvinegros. "As pessoas que não respeitavam as outras pessoas e que não olhavam pra si não tinham voz antigamente. A internet deu essa possibilidade para essas pessoas", criticou.
Depois, fez uma cobrança à classe de analistas de futebol. "Uma crítica aos comentaristas, inclusive eu. Deveríamos ir mais vezes nos treinos dos clubes para entender porque o treinador escala um jogador que a gente no jogo acha que o cara está jogando mal e não merece ser titular. Para ter uma opinião mais lógica e eficiente, teria que ver o porquê".
E compartilhou no programa uma sensação que teve após bate-papo com o treinador do atual campeão paulista e brasileiro. "Conversei com o Carille semana passada sobre futebol e percebi na conversa que ele tem confiança no Kazim. E se tem confiança, é porque nos treinos ele demonstra alguma coisa. Nenhum treinador escala um jogador que não vai bem nos treinos, não tem lógica. A lógica é escalar quem vai bem", argumentou.
O São Paulo também foi assunto para Casão no quadro de perguntas de torcedores, e o analista avaliou como previsível o mal começo do time tricolor. "O ano passado foi péssimo ara o São Paulo, ficou muito tempo na zona de rebaixamento, conseguiu reagir quando o Hernanes veio. O Hernanes foi embora, perdeu o Lucas Pratto. Agora, teoricamente é mais fraco do que o ano passado, e está mostrando. Chegou o Diego Souza, mas tem que entrosar ainda, se encaixar no time. O São Paulo perdeu duas partidas, tem que reagir", cobrou.
E reforçou a crítica ao clube do Morumbi: "Depois que o Hernanes chegou e começou a ganhar, subiu na tabela e quase chegou na Libertadores, começaram a achar assim: 'O time não e tão ruim, tão fraco assim, vamos para o ano que vem com essa base'. Meu, está acontecendo aquilo que é o obvio, está perdendo jogos".
Já em relação ao Santos, que tem novo treinador em 2018, Jair Ventura, e perdeu jogadores importantes, como Lucas Lima e Ricardo Oliveira, Casagrande foi mais compreensivo na análise em cima da derrota por 1 a 0 para o Bragantino em plena Vila Belmiro, pela segunda rodada do Campeonato Paulista. "Normal, todos os times estão começando, ainda não estão entrosados, o treinador é novo, Jair, está querendo colocar o método dele de jogar. Além do mais, o Bragantino se preparou há mais tempo do que o Santos, então tem uma diferença", comentou.
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