Machucado, Arthur se empolga com gol e deixa Galvão assustado

Reprodução/SporTV

Com uma lesão no tornozelo adquirida no último jogo da Copa Libertadores, Arthur não pôde sequer viajar com o Grêmio para os Emirados Árabes e acompanhar o time na disputa do Mundial de Clubes. Ao lado de Galvão Bueno no estúdio da Rede Globo, o meia admitiu ter tentado segurar a torcida para o clube gaúcho, mas não teve sucesso completo.

"Gritei gol nesse lance do Edilson. No Everton extravasei, Galvão me olhou assustado", contou o jovem de 21 anos ao "SporTV". "Estou há anos com esse elenco, infelizmente não pude estar lá. Eu comprei minha passagem escondido dele (médico do Grêmio), mas não pude porque a viagem era muito longa."

Leia mais

• Grêmio sofre, vence com golaço na prorrogação e está na final do Mundial
• Everton faz golaço, decide a semi e se reafirma como o talismã do Grêmio
• Renato conta estratégia do Grêmio e explica postura contra o Pachuca
• Grêmio se alivia sem zebra, mas rechaça dever cumprido: "Queremos o título"

Ao contrário de alguns colegas, que declararam o desejo de encarar o Real Madrid na decisão do Mundial, o meia admitiu que irá secar os espanhóis e torcer para o time da casa, o Al-Jazira.

"Eu acho que vou dar uma 'secadinha' no Real. Para ficar um pouco menos complicado. No papel é óbvio que o Real é muito superior, mas qualquer um que passar vai ser complicado", afirmou.

Arthur também comentou a foto vazada em que apareceu vestindo uma camisa do Barcelona e seu futuro no Grêmio. Desejado pelo clube catalão, ele reiterou que aquela situação foi uma "primeira conversa" com o Barcelona e negou qualquer má fé pelo ocorrido. "Foi coisa de inocência", disse o jogador. "Falei que só vou sair do Grêmio se for bom para mim e para o clube. Já me declarei gremista de coração, estou aqui há sete anos. Morei no Olímpico, ia assistir jogo lá. Jamais deixaria o Grêmio pela porta dos fundos.

O meia ainda deu sua opinião a respeito das comparações que têm sido feitas entre seu futebol e o dos espanhóis Xavi e Iniesta. "Fico todo bobo (com as comparações). São dois craques, passei minha infância observando os dois. Mas meu ídolo mesmo é o iniesta. Um cara que me enche os olhos de ver jogar, o cara que eu me espelho", concluiu.