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Casão aponta Sérvia como rival mais dura da seleção: "Joga como Brasil"

UOL Esporte

03/12/2017 12h47

Reprodução/TV Globo

Durante o programa Esporte Espetacular deste domingo (3), o comentarista da Rede Globo Walter Casagrande analisou Suíça, Costa Rita e Sérvia, equipes que fazem parte do grupo E, o do Brasil, na Copa do Mundo da Rússia em 2018. Casão destacou especialmente Suíça, pela capacidade defensiva, e Sérvia, pela qualidade técnica.

"O grupo do Brasil é muito bom. Não é fraco e é um grupo que dá para uma preparação para a próxima fase. A Suíça, por exemplo, é uma equipe que se defende muito, foi eliminada em 2006 sem tomar nenhum gol, perdeu da Ucrânia nos pênaltis nas oitavas, então é uma equipe que se defende muito. A Costa Rica o Brasil já jogou duas vezes [em 1990 e em 2002]. E a Sérvia, sim, é pra mim a equipe mais difícil, vem da escola iugoslava, equipe muito técnica, joga como o Brasil até", avaliou.

"Quando era Iugoslávia, se falava que era o Brasil da Europa. E a última vez que jogou, foi antes de iniciar a Copa de 2014, no Morumbi, sofreu, foi um jogo péssimo, o Brasil ganhou de 1 a 0, gol do Fred, mas super sofrido. Na minha opinião, é a equipe mais difícil", enfatizou o analista.

Casagrande também fez um alerta sobre a dificuldade de controlar o nervosismo na estreia. No caso da seleção brasileira, contra a Suíça. Casão aproveitou para recordar da derrota da Espanha justamente para os suíços em 2010, só que disse não se incomodar se o destino for similar e o Brasil, caso derrotado, venha a conquistar o título, como os espanhóis naquele Mundial.

"A estreia é sempre complicada, dá uma ansiedade, um nervosismo, não sabe o que vai acontecer. A primeira bola que pega se errar, fica nervoso, é normal. A Suíça é um jogo de paciência, se fecha muito. Não pode se iludir, achar que vai fazer dois, três gols, porque é muito difícil de acontecer isso. Tem que ficar esperto exatamente por isso, pode perder, como a Espanha perdeu, mas se a história for a mesma, perder e for campeão do mundo, qual é o problema, né?", comentou.

Falando sobre as chaves da Copa de uma maneira geral, o comentarista considerou o grupo F, com a Alemanha, atual campeã, como aquele onde pode se esperar surpresa. "Não tem grupo da morte, mas o grupo da Alemanha tem três [seleções] para duas vagas, na minha opinião. Alemanha é super favorita, mas pode ter surpresa, porque Alemanha e Suécia é clássico na Europa, é jogo difícil, não é jogo simples. Brasil e Suécia você pode falar que é um jogo tranquilo, Alemanha e Suécia não é, e o México é uma equipe que corre muito, tem muita técnica, muita velocidade, pode colocar a Alemanha em dificuldade, também", analisou.

Na Copa de 2014, a Costa Rica surpreendeu ao não só se classificar na primeira fase em um grupo da morte, formado pelas campeãs mundiais Itália, Uruguai e Inglaterra, como na primeira colocação. Questionado se crê em nova surpresa da equipe da América Central, que faz parte da chave brasileira, Casagrande fez elogios ao time, mas não aposta no mesmo êxito.

"Acho difícil. Vem entusiasmada porque na última Copa [com] Uruguai, Inglaterra e Itália, e ela se classificou, enche de moral, mas é aquele jogo, o Brasil é super favorito, porque ter uma goleada, como pode se complicar. O Brasil se complicou em 1990, ganhou apertadinho, 1 a 0. É uma boa equipe, tem boa técnica, sabe jogar, não se defende muito, gosta de atacar. Se marcar pressão, eles entram em dificuldade", opinou.

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