Neto recorda desabafo e celebra hepta corintiano: "Falei como torcedor"
Com imagens da festa corintiana em Itaquera e o berro "Não sou eu que jogo, são vocês!", um dos que viralizaram na internet no desabafo de Neto na atração da Band, no fim de outubro, seguido por um aliviado e feliz: "E jogaram, diga-se de passagem". Assim Neto abriu o primeiro "Os Donos da Bola" depois da conquista alvinegra do sétimo título brasileiro, após vitória por 3 a 1 sobre o Fluminense, pouco mais de 15 dias depois do "num vai darrr", igualmente épico, do ex-jogador, naquela tarde, preocupado com o risco do time do qual é ídolo ser superado pelo arquirrival Palmeiras, após a derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta.
"É nóis", disse Neto, em conversa com o também ex-atleta do clube, Dinei, convidado do programa que ali lhe atribuiu a conquista do hepta, justamente pelo desabafo do ex-camisa 10 do Corinthians: "Você ganhou o título, foi por sua causa, você acendeu", afirmou.
"De novo vou te dar os parabéns. Você deu o título ao Corinthians em 2017, você ganhou", repetiu Dinei, no que Neto comentou: "O Velloso me ajudou, foi ali, porque ia me dar um infarto em mim. Falei: 'Ah, não sei o quê, não pode perder o título, não pode perder o título pro Parmera. Pode perder pro Santos, pro Grêmio, mas pro Parmera, não'. Eu falei como torcedor, mas não como oportunista".
Na atração, Neto ainda aproveitou para conetar o colega ex-jogador comentarista da Globo, Walter Casagrande, por suas previsões pessimistas em relação ao título corintiano. "Engraçado o Casagrande falando lá, é brincadeira. Casagrande, você é ídolo do Curintia, mas torce contra o Curintia, rapaz?", reclamou.
"Eu, quando tenho que falar aqui do Corinthians, eu 'chego a madeira', e hoje não vou 'chegar a madeira', eu tenho que elogiar essa rapaziada, esse é o torcedor", comentou, enquanto eram exibidas imagens da festa da torcida na Arena de Itaquera.
Mostrando uma camisa autografada por jogadores, Neto exaltou Jô e cutucou Ronaldo Fenômeno, também ex-jogador do alvinegro e que ganhou os holofotes ao marcar presença na Arena de Itaquera. "A verdade é que esse é o verdadeiro ídolo do Corinthians, que é o Jô. Entrou no patamar do Ronaldo [Giovaneli, ex-goleiro, integrante do programa], do meu, do Marcelinho [Carioca, ex-meia], do Zé Maria [ex-defensor que, entre outros títulos, venceu o Paulista de 1977], do Tupãzinho [campeão brasileiro com Neto em 1990], patamar de ídolos, e não de oportunistas que querem nessa hora."
"Agora é muito fácil, imagina eu no estádio lá, se fosse no estádio ontem, com a camisa do Corinthians de 1990. Ir lá, não sei o quê, e vibrar, e na hora do gol: 'ah'. Pera aí, é muito fácil, né? Um monte de artistas, tudo chupa-cabra, diga-se de passagem. O verdadeiro torcedor é o Wilson, que está aqui, o torcedor que vai contra o Avaí, XV de Piracicaba, não é contra o Fluminense. Contra o Fluminense até a minha mãe. Eles [são torcedores], não oportunistas que ficam querendo chupar o sangue do Corinthians, cambada de morcego", disparou.
"Essa camisa é do meu querido Felipe Melo que está aqui, faz aniversário hoje, autografada por todo mundo… Fábio Melo, desculpa", corrigiu-se, para então aproveitar para cutucar o seu desafeto, meio-campista do Palmeiras: "Felipe Melo é outro, que deve estar agora chupando uma laranja, um abacaxi ou uma jaca, diga-se de passagem, que e leve. Vai grudar um pouco na sua boca, Felipe Melo, mas jaca é gostoso, cara. Fica mastigando, com champanhe, fica uma delícia. O dia inteiro você vai tomar champanhe com jaca, aproveita."
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