Foi gol do Galo? Nem árbitro de vídeo resolveria, diz comentarista da Globo

A bola entrou ou não? Um lance polêmico marcou o primeiro tempo de Atlético-MG e São Paulo, na noite desta quarta-feira (11), no estádio Independência. Após cruzamento do atacante atleticano Valdívia, o zagueiro Felipe Santana tenta marcar duas vezes. Na primeira, Sidão defende; o próprio defensor tenta o rebote, mas a bola desvia em Rodrigo Caio e parece cruzar a linha do gol – não segundo marcação do árbitro Heber Roberto Lopes (SC), que não apitou nada.

"Acho que não entrou toda, não", disse Renato Marsiglia, comentarista de arbitragem da transmissão da Rede Globo. "É, a impressão é que não entrou, mesmo", concordou o narrador Luis Roberto. "A base pode estar dentro. Agora, a circunferência (da bola) que avança sobre a base também tem que estar dentro [para ser considerado gol]", analisou o ex-árbitro que, inclusive, explicou que a jogada não poderia ser resolvida com auxílio tecnológico, caso o recurso estiver em vigor.

(foto: reprodução/TV Globo)

"O telespectador de casa deve estar dizendo: 'Nesse caso, o árbitro de vídeo resolveria'. Não, nesse caso o árbitro de vídeo não se intrometeria, porque o lance não é conclusivo, não é claro. O árbitro de vídeo só entra quando a situação é clara, quando consegue resolver um lance que o árbitro não viu. Nesse caso, nem o árbitro de vídeo se intrometeria na jogada", esclareceu Marsiglia. No segundo tempo, com gol de pênalti do lateral esquerdo Fábio Santos, o Atlético venceu o São Paulo por 1 a 0 no Horto.