Tadeu Schmidt se defende e posta vídeos condenando outros gols de mãos
No último domingo (17), gerou revolta entre muitos corintianos a abordagem do Fantástico em sua parte esportiva, do gol de braço marcado pelo centroavante do Corinthians, Jô, na vitória sobre o Vasco, por 1 a 0, pelo Brasileirão, quando o programa, em tom de sermão, relembrou que o jogador já havia sido beneficiado por ato de fair play de Rodrigo Caio, elogiado a iniciativa e dado declarações em defesa do jogo limpo, porém depois não se acusando no gol ilegal que marcou. Em tom foi crítico, o apresentador Tadeu Schmidt reprovou a postura do jogador. "Deus ta vendo, Jô", chegou a dizer.
Cobrado nas redes sociais, Tadeu divulgou em seu Instagram três momentos de programas anteriores em que condenou gols irregulares e também cobrou que os beneficiados se acusassem. E se justificou, garantindo que o programa não tem nada contra os jogadores que marcaram gols irregulares, que o objetivo não era de atacar quem não se acusasse, mas uma sugestão para que adotassem a postura nobre de assumir o benefício indevido. "Tenho fé que isso vai acontecer em breve. E torço pra ser no domingo, pra eu fazer uma grande festa para o jogador pioneiro! #goldemãoéfeio #assumirébonito", finalizou o apresentador no terceiro vídeo postado na rede social.
Neste vídeo, Tadeu Schmidt diz: "O São Paulo tava querendo goleada, Luiz Araújo fez o terceiro gol tricolor. O Luiz Araújo claramente fez o gol com o braço". E depois trava o seguinte diálogo com o cavalinho são-paulino:
– Pois é, cavalinho do São Paulo, você ficou feliz com esse gol?"
– Claro, meu, por que não ficaria?
– O gol foi irregular, foi com a mão.
– Mas e daí?
– Ele não tinha que se acusar, dizendo que foi com a mão?
– Tadeu, você tá bem, meu? Você está se sentindo bem, tem alguma coisa na sua coluna, o que você está sentindo?
– Na vida da gente, todo mundo tem que seguir regras. Por que que no futebol alguém pode burlar uma regra e tudo bem? Nenhuma crítica ao Luiz Araújo, foi claramente sem querer e qualquer jogador faria igualzinho, mas eu acho que num mundo ideal o jogador deveria se acusar e precisar do juiz para os lances realmente duvidosos.
– Tadeu, eu vou pegar uma água com açúcar, mas com muita açúcar pra você
Neste outro vídeo, narra assim a jogada: "Alan Mineiro foi para a cobrança, mandou na trave, mas no rebote fez o gol. Alan Mineiro, 1 a 0 Ferroviária. E o pessoal do Corinthians foi para cima do juiz reclamar. O Alan Mineiro ajeitou a bola com o braço para fazer o gol". E então conversa com o cavalinho corintiano:
– Aí eu pergunto: o Alan Mineiro não tinha que se acusar, ele sentiu que a bola bateu no braço dele, sabe que não pode, levou uma vantagem, burlando a regra. Você não concorda?
– Ah, eu concordo totalmente, ô Tadeu. Poxa vida, derrota injusta do Timão, meu.
– Se fosse um gol a favor do Corinthians, você não acha que o jogador também tinha que se acusar?
– Ah, não. Claro que nao, uai.
– Como assim, rapaz, quem faz um gol com ajuda do braço tem que se acusar? Eu tô maluco por falar isso?
– Ó, Tadeu, não queria ser chato, não, mas eu acho que você tá maluco, cara. Eu hein, você não está batendo bem dessa cachola batendo bem dessa cachola.
No terceiro e último vídeo, Tadeu critica gol irregular do Grêmio na vitória sobre o Botafogo: "O segundo gol também foi apontado para o Ramiro, que chutou, mas repara bem: a bola se tornou indefensável quando desviou na mão do Luan. Foi sem querer, mas foi ilegal. Ô Luan, você bem que podia se acusar, hein? O juiz não viu, mas Deus tá vendo", afirma o apresentador, seguido da "voz de Deus", feita pelo ex-apresentador do Jornal Nacional e religioso, Cid Moreira: "Meu filho, não faça isso". E depois de dar o placar final, Grêmio 2, Botafogo 0, Tadeu desabafa com o cavalinho botafoguense: "Viu, pessoal tá vendo, pensa bem. Por que que no futebol tá tudo bem, faz uma coisa ilegal e tudo bem? Não seria correto o jogador se acusar? Não ficou chateado, Botafogo?"
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