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Ex-ESPN, Sorín vai ao EI e sugere "churrascão" para unir Neymar e Cavani

UOL Esporte

20/09/2017 07h59

Sorín no programa Noite de Craques (Reprodução/Esporte Interativo)

Convidado nesta terça (19) do programa Noite dos Craques, do canal Esporte Interativo, que tem os craques históricos Zico e Rivellino como estrelas, o ex-jogador e comentarista Juan Pablo Sorín, ex-ESPN Brasil, opinou sobre o desentendimento no Paris Saint-Germain entre Neymar e o atacante Edinson Cavani. Ele, que foi atleta da equipe da capital francesa, relembrou ter encontrado um grupo desunido e como resolveu o problema.

"Quando eu cheguei no Paris, o grupo estava todo dividido. Argentino não falava com brasileiro, os negros não falavam com os brancos. Tinha um relacionamento muito ruim dentro do vestiário. Primeiro que eu sou da diversidade, sou um cara que você pode pensar completamente diferente, mas se está no meu time, vamos nos juntar para fazer o time ganhar, e fiz isso. O capitão não conseguia fazer união e falei: 'Vamos fazer um jantar'. E aí vem uma história de jantar, como se fosse um churrasco e que termina dando certo e o grupo se unindo. Acho que é o caminho para o Paris. Mesmo tendo estrelas, todo mundo é igual", recomendou.

Perguntado pelo comandante do programa, o comentarista Vitor Sérgio Rodrigues se ele realmente sugeria um churrascão clássico para unir o time parisiense, Sorín respondeu: "Lá em Paris, mais que churrascão, é um restaurante, outro glamour".

"Mas acho que seria o ideal nesse momento, porque é uma semente que pode…", reforçou o ex-jogador.

"Foie gras lá é melhor", brincou Zico, no que Sorín, fazendo jus à sua nacionalidade argentina, devolveu: "Eu prefiro um churrasco". O momento gerou risadas no programa.

"É muito importante o relacionamento fora do campo. Não só dentro do campo. E no Barcelona talvez aconteceu uma coisa até fora do comum: os três (Messi, Suárez e Neymar) estavam muito bem", argumentou.

"O mais importante é que seja primeiro o time do que a vaidade. Se é uma questão de ciúme ou de vaidade, aí não vai ser positivo para o Paris Saint-Germain", alertou. "O Paris está querendo ser a grande potência do futebol europeu e mundial e tem feito contratações para chegar a esse ponto. Agora, se começa a ter esse começo de briga, de problemas internos, não vai chegar. Nenhum time chega a ser campeão se está todo mundo brigado. E se tem probleminhas, tem que lavar a roupa suja no vestiário", enfatizou.

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