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Muricy diz que tem vontade de ajudar São Paulo, mas não como técnico

UOL Esporte

12/09/2017 06h16

Perguntado na noite de segunda-feira (11), no programa Bem, Amigos! do "SporTV", se recebeu algum contato para voltar a comandar o São Paulo, Muricy Ramalho respondeu que não houve conversas. O ex-técnico do tricolor do Morumbi admitiu ter um carinho pelo clube e o interesse em ajudar de alguma forma, até de graça, mas deixou claro que não na antiga função. "Não, da diretoria do São Paulo não teve nenhum contato".

"Como técnico, nenhuma chance. Nenhuma chance. E eu estou muito feliz no SporTV, mesmo. Sendo muito bem tratado", afirmou .

"Estou acompanhando essa situação ruim do clube, de longe, torcendo bastante para sair. A situação, para a gente analisar assim, acho que não é tão terrível, não. São Paulo com duas vitórias chega no 11º lugar, que tem o Atlético-MG hoje. Então é uma coisa que dá para ter uma reação, eu acho", disse, otimista.

Perguntado por Galvão Bueno, apresentador da mesa redonda do SporTV, se pensa em retornar como uma espécie de diretor no futebol são-paulino, Muricy confessou que sente balançado, mas não falou de nenhuma função específica. Disse apenas desejar auxiliar o clube, por toda a identificação que possui, desde os tempos de jogar e depois técnico.

"Sabe o que acontece que a gente balança um pouco? Eu gostaria de ajudar o São Paulo, nem ganhando nada. Na verdade, queria ajudar de alguma maneira, dando uma palavra para o time, para o próprio (técnico Dorival) Júnior, ajudar de alguma maneira, porque eu nasci no São Paulo, fui criado lá dentro, fui criado também como treinador da base, depois profissional, tive todas as chances por esse clube, então eu sou muito grato a esse clube e tenho um carinho enorme da torcida. Onde eu vou, é assim, o tempo todo: 'Você tem que ajudar a gente, tem que voltar. Eu, como técnico, já falei que não quero mais", declarou no programa.

Falando um pouco mais como analista de futebol na TV, o ex-técnico tricolor analisou o momento do time que, em sua opinião, vem sofrendo mais no lado emocional durante as partidas: "É uma situação complicada, mas acho que tem muita chance de sair. A gente não pode falar do ambiente, porque a gente não sabe como está, a gente não pode falar, porque não sabe. A parte coletiva do São Paulo acho que melhorou um pouquinho, mas está oscilando, né? O Júnior teve todos esses 15 dias para melhorar o time, melhorou um pouquinho, mas o que mais dificuldade nesse time, eu acho, é a parte individual. Não pelos atletas, porque tem bons jogadores em todos os setores, defesa, meio-campo e ataque, mas é a parte psicológica. Realmente, o time está muito abatido. Quando toma um gol, então, é um desespero danado."

"Dá para recuperar, o Júnior tem que trabalhar essa parte da confiança e também a parte psicológica do São Paulo, que tem lá os professores, a psicóloga do São Paulo, que pode ajudar bastante", finalizou.

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