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Em SP, final da Copa do Brasil supera audiência de decisão do ano passado

UOL Esporte

08/09/2017 13h24

Rogerio Jovaneli
Do UOL, em São Paulo

A exemplo do ano passado sem times paulistas envolvidos, a audiência da primeira partida da final da Copa do Brasil 2017, empate por 1 a 1 entre Flamengo e Cruzeiro na noite desta quinta-feira (7), não rendeu números tão expressivos assim na praça de São Paulo para a Globo, considerando se tratar de uma decisão, e atingiu modestos 22 pontos de média e 37% de participação entre TVs ligadas no horário. Porém, se comparada ao jogo de ida da final do ano passado, a emissora viu ligeiro crescimento na audiência, superando os 20 pontos e 31% de share então obtidos com Atlético-MG 1 x 3 Grêmio.

Como esperado, no Rio de Janeiro a situação foi diferente, com números obviamente bem superiores à final de 2016, que alcançou apenas 22 pontos de audiência e 34% de participação no jogo de ida. Na noite passada, porém, o empate do Maracanã gerou 36 pontos de média e 58% de participação.

A maior audiência da Globo naquela praça, recorde do futebol 2017, inclusive, segue sendo de 41 pontos 60% de de share. Em São Paulo, o recorde do futebol 2017 da Globo também é de 41 pontos, atingido pela emissora no dia 12 de julho com a vitória do Corinthians sobre o Palmeiras por 2 a 0, pelo primeiro turno do Brasileirão.

Atualmente, cada ponto no Ibope medido em São Paulo corresponde a 70.559 residências e 199.309 pessoas. No Rio de Janeiro, equivale a 44.047 casas e 116.906 telespectadores.

Mau comportamento de torcedores motiva desabafo de Galvão

Ancorando a transmissão da Rede Globo do início da decisão entre cariocas e mineiros, Galvão Bueno desabafou no ar por conta dos incidentes envolvendo torcedores do Flamengo e a polícia antes do início da partida, com invasões de pessoas sem ingressos, brigas, dezenas forçando grades e saltando para mudar de setores no estádio.

"É uma questão de segurança pública, mas é também de mau comportamento do torcedor, alguns bandidos que não chamo de torcedores e alguns que foram enganados, que diziam ter comprado ingressos na sede do Flamengo, que eram falsos e não estavam servindo. De gente que entrou sem ingresso no estádio e gente com ingresso que ficou para fora. Tivemos gás de pimenta, tudo isso, cenas mais uma vez, eu fico entristecido de repetir essa história, mais uma vez cenas lamentáveis na entrada de um grande jogo do futebol brasileiro, uma grande decisão, são dois grandes times. É uma coisa que não pode mais existir", cobrou o narrador.

"Esse é o torcedor que não tem que estar no estádio, que não respeita o ingresso do outro, que quer pular a cerca, e aí a polícia tentando impedir, tentam arrebentar a cerca que separa o setor do outro. São coisas que não podem acontecer. É um problema de ordem social, de policiamento, mas é um problema de péssimo comportamento por parte de alguns torcedores. Não há mais espaço para isso no futebol brasileiro, como não há espaço para muita coisa nesse país", completou Galvão enquanto eram mostradas na TV alguns cenas da confusão dentro e fora do estádio.

 

Recorde em Belo Horizonte

Na praça de Belo Horizonte (MG), a Globo registrou média de 39 pontos de audiência e 63% de participação entre televisores ligadores durante a transmissão do jogo. Esse número é o recorde da emissora com Copa do Brasil naquela região desde o segundo jogo da final da edição de 2014 entre Cruzeiro e Atlético MG, em 26 de novembro (uma quarta-feira), vitória atleticana por 1 a 0, que sacramentou aquela conquista. Na oportunidade, o jogo rendeu 50 pontos de audiência e 73% de share.

Considerando todos os jogos de futebol exibidos para BH neste ano, o jogo de ontem só fica atrás em audiência obtida com a decisão estadual: 44 pontos de média e 71% de participação registrados em Atlético-MG 2 x 1 Cruzeiro, disputada em 7 de maio (um domingo).

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