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Jornalista refuta "jogo do ano" e diz: "Palmeiras vai ganhar com facilidade do Barcelona"

UOL Esporte

09/08/2017 11h08

Roberto Avallone durante participação no "Redação SporTV" (Reprodução/SporTV)

Um dos debatedores do programa Redação SporTV nesta quarta-feira (9), o jornalista Roberto Avallone incomodou-se com o rótulo de "jogo do ano", creditado a Palmeiras x Barcelona de Guayaquil, jogo de volta das oitavas de finais da Libertadores que será disputado logo mais à noite no Allianz Parque, quando o alviverde terá que reverter desvantagem do confronto de ida, derrotado que foi por 1 a 0 no Equador, para avançar na competição.

"Se é o jogo do ano contra o Barcelona de Guayaquil, o que seria se fosse contra o Real Madrid?", questionou Avallone, mencionando o campeão europeu, já devidamente garantido para a disputa de Mundial de Clubes no fim do ano. O representante sul-americano sai justamente do campeão da Libertadores.

"É um jogo a mais pela Libertadores. É claro que se perder, está fora, mas como diz o Cuca: 'Depois do dia 9, vem o dia 10"', minimizou o jornalista, que fez questão de dar um palpite otimista, não só para a decisão envolvendo a equipe palmirense, mas também para a de outro brasileiro, o Atlético-MG, igualmente derrotado por 1 a 0 na ida. "Eu posso estar errado, mas futebol é feito de palpites, então é na base do achômetro do palpite: Palmeiras passa e o Galo também passa."

"Jogo do ano coisa nenhuma. Mais tarde pode ter o jogo do ano, da vida, do século. Jogo do ano contra o Barcelona de Guayaquil? Com todo o respeito", indignou-se.

O apresentador da atração do SporTV, André Rizek, também analisou o duelo do Allianz Parque, enfatizando a enorme distância no poderio de investimentos entre Palmeiras e Barcelona (EQU) e por isso, avaliou, com obrigação de triunfo brasileiro. Também mencionou o Galo mineiro na mesma argumentação.

"Na comparação com os rivais do continente, o Palmeiras, pelo que investe no futebol, o Atlético-MG, não têm, na minha opinião, permissão para sofrer contra Barcelona de Guayaquil, contra Jorge Wilstermann. Tem obrigação de passar sem susto, porque na comparação com esses rivais eles são, ou deveriam ser, equivalentes ao que o Real Madrid é na Europa. Pega o que o Palmeiras investe e o que o coitado do Barcelona de Guayaquil investe. Palmeiras tem obrigação de ser protagonista", cobrou.

"Eu acho. É por  isso que não acho jogo do ano. Naturalmente, porque obrigação não existe e a gente já viu tantos exemplos, mas naturalmente o Palmeiras vai ganhar com facilidade do Barcelona de Guayaquil", cravou Avallone. "Veremos", comentou Rizek.

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