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Casagrande contesta números de Ceni e aponta erro de treinador do São Paulo

UOL Esporte

12/05/2017 13h38

Crédito: Reprodução/TV Globo

Em participação na edição paulista do programa Globo Esporte, nesta sexta-feira (12), o comentarista Walter Casagrande analisou de forma crítica o São Paulo e seu técnico, Rogério Ceni, após a eliminação da Copa Sul-Americana com o empate por 1 a 1 que amargou com o modesto time argentino do Defensa y Justicia em pleno estádio do Morumbi.

O analista da Globo contestou as declarações do ex-goleiro e ídolo são-paulino após a partida, negando que tenha sido vexame e apoiando-se em números para defender o acerto do seu trabalho no clube.  "Não, foi um vexame. Era preciso só 1 a 0 contra uma equipe inexpressiva. Vi o jogo inteirinho e o São Paulo não fez por merecer nem mesmo o empate. O empate saiu de bom tamanho. A equipe argentina merecia ganhar, o Renan fez três defesas frente a frente. Teve a jogada do Lucão, perdido, que quase fez um gol contra. Muito nervoso em campo, sem pressão, estranho", analisou.

"O São Paulo é tricampeão mundial, é uma potência mundial do futebol. Foi vexame, sim, só fazer comparações. Não é faltando com respeito, não. Historicamente e em peso de camisa, foi vexame, né? E nesses

números falta um item: três eliminações (Paulista, Copa do Brasil e Sul-Americana). Vinte e quatro jogos, 11 vitórias, nove empates, quatro derrotas e três eliminações, aí dá para analisar números, porque por esses números aí (sem a referência a eliminações) não dá para ser analisado, porque o São paulo em quatro meses foi eliminado de três competições, então entra nos números, também", enfatizou.

"Que adianta ganhar 11 jogos, empatar nove, perder quatro, mas no meio desses quatro ser eliminado de três competições?", questionou.

Casão ainda analisou as ideias de Ceni e ponderou sobre o que não deu certo na partida da noite passada: "Eu concordo com a convicção dele, equipe ofensiva, pensa em gols, é convicto e acredita naquilo, isso eu gosto. Mas aí acho que ele não tem material humano com característica para fazer o que ele fez. Por exemplo, qual foi a intenção dele ontem? Neilton era para pressionar a equipe do Defensa. Jogador veloz, ir pra cima, mas ele não jogou bem, não vem jogando bem desde o início do ano. Ele entrou no time porque nesses  15 dias deve ter treinado bem, né? Então o Rogério acreditou nele, mas aí tem que dividir a culpa, responsabilidade dos jogadores, também. Quem entra em campo são os jogadores", ponderou.

 

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