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Galvão Bueno relembra passado e admite "ligação afetiva" com o Palmeiras

UOL Esporte

29/11/2016 00h13

(Crédito: Reprodução)

(Crédito: Reprodução)

Galvão Bueno já há muito tempo se assume como torcedor do Flamengo, mas no programa Bem, Amigos! desta segunda-feira (28), o narrador revelou uma afinidade dele com outro clube: o Palmeiras, campeão brasileiro de 2016. Algo que vem do seu passado, no início de carreira, recordou.

"Eu não sou palmeirense, todo mundo sabe que já declarei meu time, mas tenho uma ligação muito afetiva com o Palmeiras, porque quando comecei em 1974, na Rádio Gazeta (em São Paulo), meu diretor de esportes era o saudoso e querido Milton Primo Pierini Peruzzi, o Milton Peruzzi, palestrino de corpo e alma, muito ligado ao Palmeiras e ele me ajudou muito. Cheguei como comentarista, nós tínhamos lá comentaristas do naipe de Roberto Petri, de Dalmo Pessoa, de Barbosa Filho, gente do maior peso, e o garotão chegando lá com 23 anos e o Peruzzi me ajudou muito", relembrou.

"Comecei em março de 1974, portanto há 42 anos, e meses depois tava fazendo Copa do Mundo, viajando com o Palmeiras e fui conhecer Oswaldo Brandão, que era o técnico do Palmeiras, jogando o Troféu Ramón de Carranza, onde prometia o confronto do Santos e do Barcelona, um confronto que não existiu na Copa de Pelé e Cruyff, e o torneio teve Palmeiras e Barcelona, e Santos e Espanyol. O Palmeiras ganhou do Barcelona e o Espanyol ganhou do Santos. A Academia ganhou do time do Neeskens", destacou. Naquela competição, o Palmeiras foi campeão ao vencer o Espanyol, por 2 a 1, na decisão.

"E nesse dia eu fui de carona com o Peruzzi, e o Brandão pediu licença na cozinha do hotel lá em Cádiz e disse assim: 'quem faz o peixe hoje sou eu, quem vai fazer a comida sou eu'. E quem é que ia falar não para o seu Oswaldo Brandão? E a partir daí, fiquei amigo deles e de muita gente lá da muita antiga, Nicola Racioppi (dirigente da época) e tanta gente lá do tempo de trás do Palmeiras e por isso essa ligação, apesar de nunca ter sido palmeirense", finalizou a história.

"Há dois anos atrás, em 2014, o Palmeiras esteve pendurado pra cair para a segunda divisão. Vinha da segunda divisão e esteve pendurado pra cair. Em 2015, foi campeão da Copa do Brasil com o Marcelo (Oliveira). Vinha de quase cair em 2014 para ser campeão da Copa do Brasil em 2015 e para ser brilhantemente campeão (brasileiro) em 2016. Gestão", elogiou o trabalho do clube na era Paulo Nobre.

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