Rizek conta como foi trabalhar disfarçado de vendedor em sex shop

Durante debate no "Redação Sportv" desta quarta-feira (28) sobre repórteres se passam por profissionais de outras áreas em reportagens investigativas, como fizeram os jornalistas do jornal The Telegraph em iniciativa que resultou na queda de Sam Allardyce do posto de técnico da Inglaterra, o apresentador do programa André Rizek resolveu recordar uma experiência similar quando era repórter da revista masculina "Playboy" e viveu o papel de vendedor de sex shop para a realização de uma reportagem.

"Quando trabalhei na Playboy, fui vender de sex shop por oito dias. Ninguém sabia que eu era repórter. Vendia os mais variados produtos. A ideia era contar como é a conversa entre vendedor e cliente – no caso as clientes, porque a maior parte são mulheres -, qual é o dia-a-dia, o que se vende, como é a rotina. Se eu fosse [identificado como] repórter, ninguém conversaria comigo. 'Quero comprar isso pra fazer tal coisa com meu marido e tal', e eu não me senti nenhum pouco eticamente abalado por isso", contou.

Diante do curioso relato, Fábio Seixas, chefe de reportagem do Sportv e um dos debatedores da atração matinal do canal nesta manhã, quis saber de Rizek se ele vendeu muitos produtos eróticos naquela empreitada, no que o apresentador respondeu: "Vendi muito estimulador de clitóris por controle remoto. Era a minha venda preferida. Produto muito curioso, diga-se de passagem. Para o público feminino."

E o apresentador foi além, com direito à explicação do produto que tanto vendeu na sex shop: "Já faz muitos anos essa reportagem, 2003, 2004, não sei se a tecnologia avançou para os produtos de hoje. A calcinha da mulher tem um dispositivo e aí o parceiro ou a parceira usam um controle remoto para…é isso, é simples, mas eu acho que a tecnologia deve ter evoluído desde então."