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Neto chama Neymar de ídolo artificial e vê Messi "1 milhão de vezes melhor"

UOL Esporte

21/09/2016 06h26

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Reprodução/Record

O ex-jogador Neto concedeu na madrugada desta quarta-feira (21) uma entrevista ao "Programa do Porchat" , talk show da Record, na qual fez críticas a Neymar. O apresentador e comentarista da Band reconheceu o valor do atacante como jogador, disse que até gostaria de vê-lo atuando no seu time de coração, mas fez ressalvas em relação ao seu comportamento. "Neymar pra mim é um ídolo artificial", disparou.

"Se perguntar como jogador de futebol, eu gostaria que ele jogasse no Corinthians, torço pra ele às vezes, em determinados momentos, é o melhor jogador brasileiro, mas eu não tenho ele como ídolo, por exemplo. É uma pessoa forçada, faz um marketing de uma maneira ruim. Termina os jogos e o cara coloca '100% Jesus". Ou você é Jesus ou você não é, meu irmão. Ou você faz o bem ou não faz. E sempre quando ele comete os seus equívocos, no outro dia o staff fala e pede desculpas rapidinho, e eu não gosto disso", opinou.

O humorista Fábio Porchat, comandante da atração, quis saber se dava pra comparar o brasileiro ao craque argentino, Lionel Messi. "O Messi é um jogador um milhão de vezes melhor que o Neymar. Não dá nem pra comparar. Óbvio que as pessoas vão ficar bravas comigo, mas também caguei se vão ficar bravas", afirmou Neto. "Messi é de outro planeta", definiu.

Neto ainda falou especificamente sobre outras duas personalidades do futebol. Sobre o ex-treinador da seleção Dunga, o ex-jogador comentarista da Band assim o definiu: "Ele pensa que é treinador, mas nunca foi e não vai ser nunca um treinador". Já em relação ao ídolo são-paulino Rogério Ceni, Neto foi elogioso."Mito, em todos os sentidos".

Durante a entrevista na Record, Neto ainda comentou sobre a falta de escolaridade, algo que o preocupou no momento que foi convidado pela Band a virar apresentador de TV. "Infelizmente, eu parei na quarta série e aí o grande problema meu na televisão é quando me deram uma oportunidade pra ser apresentador. Eu fiquei com medo, porque se você errar o português…"

"Ainda mais eu. que as pessoas me odeiam ou me amam, não tem meio termo", acrescentou, no entanto vendo um aspecto positivo nisso: "é legal pra televisão. Prefiro que as pessoas me odeiam, mesmo. Eu adoro isso. O cara assiste o meu programa pra meter o pau: 'como esse burro pode estar fazendo televisão se ele não sabe falar?"'

"Não é que eu seja burro. Não sou estudado, não tenho faculdade, não sou formado, não sou uma pessoa adequada, entre aspas, para apresentar um programa, mas a Bandeirantes me deu essa oportunidade e aí aonde eu fui entender que eu precisava melhorar? Nos livros. Comecei a ler e comecei a entender o que era a concordância, os pontos", contou.

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