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Neto diz que mãe corintiana fanática o inspira a pegar pesado na TV

UOL Esporte

27/07/2016 10h29

Reprodução/TV Bandeirantes

Reprodução/TV Bandeirantes

Pouco depois da meia-noite, a Band levou ao ar mais um episódio do programa "Bate & Volta", desta vez com as presenças do seu comentarista esportivo Neto e da apresentadora Sônia Abrão, da RedeTV!, carona do ex-jogador em uma viagem de carro farta em revelações. Entre elas, a de que a mãe do analista de futebol da Band não só é mais fanática que ele pelo Corinthians como também o inspira a fazer os seus comentários mais ácidos na TV.

"As pessoas não sabem, mas eu faço comentários em cima do que a minha mãe fala pra mim. Ela fala: 'xinga aquele Guilherme, que é uma ameba'. Aí eu digo: 'mãe, não posso falar isso na televisão'. E ela: 'se você não falar, aí eu falo"', relatou a jornalista, comandante do programa "A Tarde é Sua".

No bate-papo dentro do automóvel, com Neto ao volante, Sônia ouviu dele desabafos, críticas ao meio de TV com o qual convive, mas também vários relatos sobre a vida pessoal do comentarista. Neto também fala sobre farra, drogas, caridade e ciúme. Confira, a seguir:

Hipócritas na TV

"Eu sinto que na televisão tem muito hipócrita em relação aquilo que eu e você falamos. Como a gente fala a verdade e aí como envolve as pessoas, às vezes não acreditam na nossa verdade e acreditam na verdade dos outros e fazem média pra caramba."

Franqueza que agrada

"Eu sinto como pessoa e comentarista que as pessoas querem me ouvir muito em relação à verdade, doa a quem doer. Eu falo que no futebol tem muita gente suja, pessoas que entraram pobres e saíram ricas do futebol, e isso é muito forte no futebol, e tenho vários processos sobre isso e eu também caguei pra processos."

Ex-mulheres e atual esposa

"Tenho duas ex-mulheres. Casei dia 10 de junho, mas a gente já tá junto há dois anos e pouco. Eu tava casado, aí me apaixonei pela Sandra, que é a minha figurinista [na Band], e aí larguei tudo por causa dela."

Pai 

"Se não fosse meu pai, eu não seria o que sou hoje. Saber que seu pai deixou de comer pra te dar comida e aí você consegue vencer na vida, virar famoso, ter sucesso."

Boris Casoy 

"A vida é tão legal que eu divido meu camarim com o Boris Casoy. 'Isso é uma vergonha'. Cara, eu assistia e nunca imaginei que pudesse encontrar o Boris Casoy. Ele é palmeirense e eu corintiano e as pessoas não sabem que ele é muito engraçado, já foi narrador de futebol, tem um distintivo do Palmeiras, e eu coloquei um do Corinthians. Eu tenho símbolo de Nossa Senhora de Aparecida, uma bíblia, e ele é judeu. Ele pega minhas balas, meus chicletes, minhas paçoquinhas que eu gosto."

Caridade

"Antigamente, eu achava que não deveria falar, porque achava que as pessoas iam me julgar, que estava sendo demagogo, mas aí entendi que não posso deixar de contagiar outras pessoas em relação a isso. Então vou falar que ajudo muita gente, sim, pago a faculdade de três pessoas, que não vou falar o nome, e já dei uns dez berços na Band."

Mãe fanática pelo Corinthians dá dica para comentários ácidos

"O Corinthians foi o que meu deu o sucesso, que me deu a glória, mas o amor… Sempre fui corintiano, mas a minha mãe é muito mais do que eu. As pessoas não sabem, mas eu faço comentários em cima do que a minha mãe fala pra mim. Ela fala: 'xinga aquele Guilherme que é uma ameba'. Aí eu falo: 'mãe, não posso falar isso na televisão'. E ela: 'se você não falar, aí eu falo'."

Prostitutas e capa da Playboy

"Eu, particularmente, fui muito puteiro. Hoje não sou mais. Nunca traí a minha mulher. Já saí com mulher famosa, com capa de Playboy, na minha fase boa. Eu me apaixonei por uma, mas isso quando tinha 19 anos. Tirei ela da zona, namorou comigo. Era mais velha que eu, tinha 30 anos, e aí fiquei com ela um ano e meio, dois anos. É gostoso transar com uma prostituta porque ela sabe tudo."

Drogas

"Onde eu moro, tem determinadas pessoas que fumam maconha à noite e aí vem aquele cheiro. Minha filha falou: 'pai, que cheiro é esse?'. E eu: 'maconha'. E ela perguntou: 'maconha é ruim'. E eu: 'não, maconha é bom, mas só que tem um porém, filha: se você fumar maconha, você vai andar num gueto, esquecer as coisas, não vai ser uma bola aluna, não vai ser vaidosa. Se quiser usar quando tiver idade, problema é seu, mas papai tá te dando um caminho. Se quiser traçar esse caminho, você vai'. Eu fumei maconha uma vez só na vida. A gente contratou umas dez putas. Só que aí eu dormi. Quando acordei, elas já tinham ido tudo embora e me deu uma fome desgraçada. Comi arroz, feijão, que é a larica, que eu não sabia. Falei: 'se maconha é isso aqui, pra mim não faz bem'."

Temor pela "primeira vez" da filha

"Dói, viu? O lazarento pegar a minha filha, PQP, VTNC. Sabe o que é: tratava dela, passava aqueles talquinhos mais caros, aí vem um marmanjo todo espinhudo e vai dormir com a minha filha? Isso me arrebenta. Meus filhos nunca me viram fumando e bebendo. Quando bebia, ficava uma semana na zona e não voltava pra casa. Fechava a zona. E aí isso me fez mal, mas também me fez bem. Aí quando a Luiza nasceu, meu irmão me chamou pra beber e ir num puteiro. Falei: 'não'. Nunca mais botei álcool na boca."

Operação de redução de estômago

"Já pesei 118 quilos. Quando parei de jogar futebol, engordei 40 quilos. Um dia, tava fazendo sexo e amor ao mesmo tempo com minha ex-mulher. Quando me olhei, falei: 'nossa, esse não sou eu, tô muito feio, como ela pode dar pra mim desse jeito?' Aí liguei para um endocrinologista e eliminei 33 quilos [com cirurgia] bariátrica vertical. Usava calça 56. Hoje, uso 42, 44 e a minha vida mudou."

Ciúme da esposa

"Eu tenho ciúme da minha mulher, não da roupa que ela veste, mas da beleza dela, porque quando saio com ela eu tô achando que os caras tão olhando pra mim, mas eles tão olhando pra mim o cara***, eles tão é olhando pra minha mulher."

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