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Galvão cobra ida de Del Nero a reunião da Fifa: 'Vou esperar para ver'

UOL Esporte

07/07/2015 09h26

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Crédito: Reprodução/Sportv

Galvão Bueno aproveitou o espaço de seu programa no Sportv, o "Bem Amigos!", para cobrar o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, a comparecer à reunião extraordinária da Fifa, marcada para 20 de julho, na Suíça. O encontro na entidade servirá para decidir a data de uma nova eleição presidencial da Fifa.

O narrador da Rede Globo destacou que o Brasil não pode ficar sem um representante em uma reunião que definirá o rumo do futebol mundial. O recado de Galvão é direto: se Del Nero não comparecer à reunião da Fifa, o melhor a fazer é renunciar à presidência da CBF.

"Se não tivermos representatividade na reunião da Fifa no dia 20, se não for ninguém com medo de ir à Suíça, então é hora de zerar a pedra e começar de novo. Não podemos não ter o presidente da CBF na Copa América e não podemos não ter o presidente da CBF na reunião da Fifa que funciona para decidir o futebol", disse Galvão.

"Então vai caber a ele ter que entender que não pode mais exercer o cargo", acrescentou.

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Desde que sete dirigentes Fifa foram presos no fim de maio por corrupção e lavagem de dinheiro, Del Nero tem se ausentado de atividades e cerimônias esportivas. Ele não acompanhou a seleção brasileira no Chile para a disputa da Copa América.

O dirigente deixou a Suíça às pressas um dia após as detenções dos oficiais Fifa e não participou do pleito que reelegeu Joseph Blatter.

Na ocasião, Del Nero negou que sua volta às pressas ocorreu por receio, destacando que decidiu retornar para acompanhar de perto a criação da CPI do Futebol, em Brasília.

"Vou esperar o dia 20 para ver se o nosso presidente da Confederação Brasileira de Futebol estará representando o Brasil na reunião do Comitê Geral da Fifa", reforçou Galvão.

Del Nero na mira do FBI

O jornal O Estado de S. Paulo informou que Del Nero está sendo investigado pela Justiça dos EUA, que conduz o processo que culminou na prisão dos dirigentes Fifa.

Del Nero teria recebido propina para alterar os parceiros comerciais na transmissão da Copa do Brasil. A Traffic detinha os serviços exclusivos da competição desde 1989. A empresa Klefer passou a dividir com a Traffic o torneio em 2011, com duração até 2022. De acordo com o jornal, dois dirigentes receberam dinheiro ilegal para equilibrar a relação entre duas empresas comerciais na mesma competição. Os dois dirigentes citados seriam José Maria Marin e Marco Polo Del Nero.

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