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'Essa história de voz oficial incomoda', diz Tino Marcos

UOL Esporte

09/05/2014 06h01

tino

A primeira pergunta da entrevista coletiva do técnico Luiz Felipe Scolari na convocação da seleção brasileira para a Copa do Mundo foi do repórter Tino Marcos, da TV Globo. É sempre assim, há tanto tempo que nem ele se lembra mais. "Minha estreia em coberturas da seleção foi em 1987 e desde então não parei mais", diz Tino.

Ao todo foram seis Copas do Mundo, sete Copas das Confederações e oito Copas Américas. O total de jogos? "Acho que está perto de 300, mas não contei direitinho não".

O fato de estar com a seleção em todos os cantos do mundo em todas as competições importantes por quase 25 anos faz de Tino uma espécie de voz oficial da seleção. Algo que o agrada e desagrada ao mesmo tempo.

"Tenho muito orgulho de minha vida profissional haver embarcado nessa direção. O esporte me deu muito. Mas essa história de voz oficial incomoda também por ter gente que fala em privilégios. Isso não existe. A Globo, como detentora dos direitos, tem direito a perguntas no intervalo, câmeras exclusivas, etc. Isso é um fato. Mas com tanto tempo aqui, com tanta experiência e conhecimento, basta conseguir uma informação exclusiva para dizerem que meu trabalho foi facilitado porque eu sou da Globo. É um julgamento muito errado".

Por Luis Augusto Símon,
Do UOL, no Rio de Janeiro

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