'Essa história de voz oficial incomoda', diz Tino Marcos
A primeira pergunta da entrevista coletiva do técnico Luiz Felipe Scolari na convocação da seleção brasileira para a Copa do Mundo foi do repórter Tino Marcos, da TV Globo. É sempre assim, há tanto tempo que nem ele se lembra mais. "Minha estreia em coberturas da seleção foi em 1987 e desde então não parei mais", diz Tino.
Ao todo foram seis Copas do Mundo, sete Copas das Confederações e oito Copas Américas. O total de jogos? "Acho que está perto de 300, mas não contei direitinho não".
O fato de estar com a seleção em todos os cantos do mundo em todas as competições importantes por quase 25 anos faz de Tino uma espécie de voz oficial da seleção. Algo que o agrada e desagrada ao mesmo tempo.
"Tenho muito orgulho de minha vida profissional haver embarcado nessa direção. O esporte me deu muito. Mas essa história de voz oficial incomoda também por ter gente que fala em privilégios. Isso não existe. A Globo, como detentora dos direitos, tem direito a perguntas no intervalo, câmeras exclusivas, etc. Isso é um fato. Mas com tanto tempo aqui, com tanta experiência e conhecimento, basta conseguir uma informação exclusiva para dizerem que meu trabalho foi facilitado porque eu sou da Globo. É um julgamento muito errado".
Por Luis Augusto Símon,
Do UOL, no Rio de Janeiro
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.