“Perdi meu herói”, diz filha mais velha de Luciano do Valle
A filha mais velha de Luciano do Valle, Alessandra, resumiu de forma enfática o que significou para ela a morte do narrador esportivo, vítima de um infarto no último sábado: "Perdi meu herói".
Luciano do Valle passou mal quando viajava de São Paulo a Uberlândia, onde transmitiria o jogo entre Atlético-MG e Corinthians, válido pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. O óbito foi confirmado às 16h15.
"Estou profundamente triste. Foi uma morte repentina, e ele nos deixou de maneira muito cruel. O que nos conforta é saber que ele não sofreu. Vou me apegar nas coisas positivas", afirmou a primogênita de Luciano do Valle.
O corpo do narrador está sendo velado neste domingo, na Câmara Municipal de Campinas, interior de São Paulo. O enterro será às 16h, também na cidade paulista.
No momento, mais de uma centena de pessoas acompanham o velório. A ex-jogadora de basquete Hortência e muitos profissionais do jornalismo passaram pelo local.
"É difícil até falar alguma coisa. Quando você tem um ente querido às voltas com uma enfermidade, vai preparando o espírito para o que pode acontecer. A morte dele não foi assim. Foi uma rasteira, e eu comparo com o que a família do [ator e diretor] José Wilker deve ter sentido há alguns dias", afirmou o narrador e apresentador Oliveira Andrade.
"Ele é o grande responsável por meu nome estar na cabeça do público", disse a ex-jogadora de basquete Hortência. "A rivalidade entre mim e a Paula, que impulsionou muito a modalidade em alguns anos, foi muito criada por ele".
Hortência valorizou o espírito empreendedor de Luciano do Valle: "Eu não estou me despedindo de um jornalista, mas de um irmão e parceiro. Ele fez o esporte amador entrar na grade das grandes televisões".
O jogador de sinuca Rui foi ainda mais enfpático: "Ele era um descobridor de talentos e um cara que abria espaço. Com ele, o Show do Esporte tinha 12 horas por dia e dedicava muito tempo para modalidades diferentes. Se tivéssemos 20 caras como Luciano do Valle, o Brasil não teria um marginal na rua".
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