“É tetra, é tetra”: Galvão revive grito que consagrou em 1994
Em 1994, quando Roberto Baggio mandou para fora o pênalti que deu o título para o Brasil da Copa do Mundo dos EUA, Galvão Bueno consagrou um grito: "É tetra, é tetra". Neste domingo, ele reviveu essa emoção.
Graças ao título brasileiro da Copa das Confederações, o quarto, ele voltou a forçar o "erre": "É tetra, é tetracampeão da copa das confederações o futebol brasileiro". O Brasil já tinha vencido o torneio em 1997, 2005 e 2009.
A emoção, é verdade, não foi a mesma: em 1994, o país não comemorava um título mundial há 24 anos e o jogo contra a Itália foi dramático. Uma das imagens icônicas do narrador, inclusive, tem ele gritando "É tetra" abraçado a Pelé.
Desta vez, ao seu lado estava Ronaldo, campeão nos EUA e em 2002, no penta. E ele fez questão de lembrar que o título deste domingo aconteceu no mesmo dia da final da Copa do Japão e da Coreia.
Durante o jogo, o narrador adotou sua postura tradicional: torcia para o Brasil e cornetava os espanhóis. Ainda no começo do jogo, ao ver que o Brasil tinha posse de bola maior do que a Espanha, decretou. "A Espanha começa agora com seu tic-tac. Só que dessa vez o relógio está descontrolado", decretou – ao fim do primeiro tempo, porém, os espanhóis tinham quase 60% de posse de bola.
Quando a torcida do Maracanã começou a gritar o campeão voltou, o narrador saiu, mais uma vez, com uma sacada genial. "Em espanhol é 'El campeón volvio'. Então, dá para os espanhóis entenderem. O campeão voltou".
Mas como Galvão é humano, ele também cometeu algumas gafes. Chamou David Villa de Villas e confundiu Fred com David Luiz em um lance de ataque (apesar da cabeleira), mas logo arrumou: "Apareceu o David Luiz. Não, o David Luiz veio por trás, mas foi o Fred mesmo". E também foi criticado, pelo Twitter, por explicar o que é caneta: "Caneta é botar a bola no meio das pernas do adversário".
A transmissão também acabou traída pelo som ambiente: apesar dos gritos altos da arquibancada, foi possível ouvir uma pessoa gritando "Filha da p…" e, na sequência, se dirigir a um espanhol: "maricón".
Nada, porém, que fique na memória. É o "É tetra" que entra para a história.
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