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Globo entra no clima de Sessão da Tarde e diverte com piadas involuntárias

UOL Esporte

26/06/2013 17h55

"Hoje você não está assistindo Sessão da Tarde para ver a semifinal da Copa das Confederações". A frase foi dita por Galvão Bueno, no meio da transmissão de Brasil x Uruguai. Mas quem prestou atenção à transmissão pode conferir: o quarteto Galvão, Ronaldo, Casagrande e Arnaldo Cezar Coelho se esforçou para ocupar o lugar das tradicionais "turminhas do barulho que aprontam todas" nas tardes globais.

Galvão coloca Ronaldo e Casagrande em saia justa

Todo mundo sabe: comentarista fala muito. Às vezes, fala tanto que até corneta quem pode, um dia, ficar ao seu lado em uma transmissão. Foi isso que aconteceu com Casagrande e Ronaldo. E Galvão, sempre ele, não deixou que ninguém esquecesse:

"Casão, você lembra lá de 2002? Era fim de jogo e você ficou falando que o Ronaldo precisava ser substituído? O Ronaldo foi lá e marcou o gol da classificação. Era a semifinal da Copa, contra a Turquia", disse o narrador.

Ronaldo e Casagrande ficaram sem graça. E o Fenômeno ainda completou a brincadeira: "Fiquei sabendo dessa história".

Homenagem ao narrador

Mas não foi só isso: antes do jogo começar, a torcida mineira resolveu homenagear Galvão com o tradicional "Ei, Galvão, vai tomar no…" Quem vai ao estádio no Brasil sabe: torcidas de todos os times amam odiar o narrador global e, em um momento ou outro, sempre fazem questão gritar. A resposta de Galvão levou gargalhadas a quem ouvia: "É a torcida mineira se manifestando".

Fred: Vocês estão gritando o que?

Assim, não, Galvão!

Já com o jogo rolando, Galvão resolveu cornetar: "O juiz deu reversão de lateral. Há muito tempo eu não via isso". O problema é que não foi reversão. E Arnaldo, sempre pronto para destacar os erros do amigo, foi rápido: "Não, não foi nada disso. Foi lateral para o Uruguai". 1 a 0 para o comentarista de arbitragem.

Tem certeza, Galvão?

Na próxima, a torcida volta a se manifestar. Para garantir que não iria repetir o erro da homenagem, resolveu ouvir bem o que os mineiros cantavam. Mas não conseguiu. Resolveu, então, dar o seu toque pessoal. "Não sei se a torcida esta gritando Neymar ou Bernard. Mas o Neymar foi vaiado aqui e a torcida está dando uma força". Será?

Bernard, o gênio

Bom, a torcida estava gritando Bernard. E, quando o baixinho entrou, até mesmo Galvão se empolgou. Ele lembrou inúmeras vezes da frase de Felipão que dizia que o atacante atleticano tinha "alegria nas pernas". E a cada toque de Bernard, era a mesma coisa: "Bernaaaard". Menos, Galvão…

Ronaldo, a hora é essa?

Galvão estava falando bem da seleção, dizia que era o momento para o Brasil reagir. E, contando sempre com as respostas óbvias do Fenômeno, fez a pergunta padrão: "Ronaldo, a hora é essa?" A resposta, porém, fugiu do padrão: "O que me impressiona é a intensidade tática do Uruguai". Por essa o narrador não esperava…

Erros

A transmissão ainda contou com uma dose de equívocos de Galvão Bueno. Primeiro, ele disse que Diego Forlan foi o melhor da Copa do Mundo do México. O certo seria África do Sul. Em outro momento, ele confundiu Parreira com Zagallo.

O gol: minutos de emoção

E quando o gol de Paulinho saiu, então? Galvão foi à loucura (e olha que foi pouco depois dele se desesperar com Neymar: "Ai, ai, ai, ai. O Neymar levou a mão à coxa"). Foram quase 30 segundos gritando gol. E o discurso emocionado: "Olha, o Casagrande dizia que o Brasil estava marcando em momentos importantes. É no começo, é no final. Se o Neymar fez gols importantes, se o Fred fez gols importantes, o Paulinho também fez gols importantes. Quando ele marcou o gol, não saiu para o abraço. Saiu para uma multidão".

Como o próprio Galvão disse ao fim do jogo: "Haja coração"!

(E, para quem sentiu falta: sim, ele usou outra de suas frases famosas: Quem é que sobe?)

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