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Galvão coloca "Azar" no time do Chelsea e repórter da Globo entrega reclamação de Oscar

UOL Esporte

16/12/2012 10h22


Tudo que esperamos de Galvão Bueno esteve na transmissão da TV Globo na final do Mundial de Clubes entre Corinthians e Chelsea. Se ele até se segurou um pouco no início do jogo, teve um segundo tempo de puro ufanismo, colocou até o jogador "Azar" no time inglês, e ainda testemunhou um repórter entregar ao vivo uma reclamação de Oscar.

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Vamos pensar que Galvão já tem sua empolgação tradicional, então a ideia desse post é tentar ver os fatos fora da curva da normalidade. Por exemplo: ele quase perdeu o início da partida. Concentrado na homenagem do jogo às vítimas do massacre nos EUA, ele já voltou a falar com o jogo iniciado, não teve nem o clássico: "Está rolando.."

Rei do "Corinthians é Brasil no Mundial", Galvão pegou um pouco mais leve em seu ufanismo. Apesar de estar ao lado do time brasileiro – NORMAL – não se mostrava tão empolgado quanto esperado. Estava mais contido, mais parcial (ninguém esperaria parcialidade dele). Isso no primeiro tempo.

Ele também adotou, desde que chegou ao Japão, uma teoria e a defendeu com unhas e dentes o jogo inteiro: o Corinthians tinha que usar o lado esquerdo da defesa do Chelsea. Não foram poucas as vezes que ele falou sobre isso durante a partida.

Dentre os desafios linguísticos de um jogo internacional, o que mais entreteu Galvão Bueno foi com o atacante belga Hazard, Ele não tentou usar nem a pronúncia francesa nem a inglesa do nome do jogador, ele foi para o português mesmo: virou AZAR. Ele colocou Azar no time do Chelsea e até brincou com isso. "Não, não estou falando que o jogador do Corinthians deu azar".

Quem também apareceu bem na transmissão foi o repórter de campo da TV Globo Mauro Naves. Ele entregou um "off" do meia brasileiro Oscar, que começou o jogo como reserva e estava se aquecendo: "Vou entregar aqui o que o Oscar me falou, pois sei que isso não vai chegar ao Rafa Benitez [técnico do Chelsea]", disse o repórter antes de explicar que o meia reclamou de estar no banco e que por isso a equipe inglesa estava levando pressão.

Mas é claro que, em poucos minutos, a fala do jogador brasileiro já estava sendo repercutida na imprensa da Inglaterra e de uma forma ou de outra chegaria ao treinador.

Sabe a ponderação de Galvão Bueno? Ficou no primeiro tempo. Com a proximidade do final do jogo, tivemos a volta do bom e velho estilo do narrador, empurrando o time brasileiro e empolgado com a torcida corintiana no estádio japonês. Após o gol corintiano, então virou "mais um louco no bando de loucos". Nada mais Galvão Bueno.

(Por Jorge Corrêa)

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