Pérola do Baú: fora da Globo, Galvão chora com título do São Paulo na Libertadores e ensaia bordões
Em 1992, o São Paulo de Telê Santana ganhou seu primeiro título na Libertadores, mas um fato curioso marcou a transmissão da partida final contra o Newells Old Boys: a presença do emocionado Galvão Bueno fora de seu "habitat natural", a rede Globo.
Naquele ano, o narrador número um da TV brasileira havia deixado a emissora para se aventurar como narrador, apresentador e diretor esportivo de uma nova emissora: a Rede OM. O "exílio" foi curto, mas durou tempo suficiente para que Galvão transmitisse a decisão da Libertadores daquele ano ao lado de Roberto Avalone.
O estilo não mudou muito de 20 anos para cá, especialmente no discurso carregado de emoção e no uso de bordões que virariam marcas pessoais anos mais tarde. Durante a festa dos jogadores em campo, Galvão não esconde a emoção: "É uma festa que, eu confesso, jamais vi no Morumbi dessa forma. Nunca vi a torcida do São Paulo vibrar dessa forma.(…) E eu, com tantos anos de estrada, as lágrimas me veem aos olhos".
Quem assiste ao jogo (disponível no Youtube), já nota alguns bordões famosos ainda em fase, digamos, embrionária, como "Haja coração", "Pra cima deles, Raí", "eeeergue o braço", além da predisposição em apimentar os confrontos entre brasileiros e argentinos. "O Raí não pode cair na pilha do goleiro argentino, mas também não pode afinar para os argentinos, não!".
Em determinado momento da partida, Galvão Bueno manda um recado para o goleiro do São Paulo: "Sai que é sua, Zetti", bordão que marcou a carreira de Taffarel.
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Crédito da imagem: Folhapress
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