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“Nova F-1” da Globo tem piada com Burti, câmeras nos brasileiros e bastidores

UOL Esporte

27/05/2012 13h55

O Grande Prêmio de Mônaco pode ter marcado uma nova fase na transmissão da Fórmula 1 na Globo. Com a audiência despencando nos últimos anos, a categoria ganhou uma injeção de ânimo (e investimento) dentro da emissora, que renova o interesse pela competição justamente quando completa 40 anos como detentora dos direitos de transmissão.

Saindo do formato mais simples de transmissão que apresentava há alguns anos, a Globo ampliou o número de câmeras, colocou repórteres mais perto dos pilotos e tentou dar uma nova roupagem à categoria. Na estreia da iniciativa, Luciano Burti foi quem se deu melhor, já que se aproximou da pista e levou para casa uma lembrança do ex-piloto francês Alain Prost. Só que o piloto não escapou ileso, e foi alvo de uma "alfinetada" do colega Galvão Bueno.

As novidades haviam sido anunciadas por Cleber Machado no intervalo de Corinthians e Vasco, na última quarta. O canal deu tanta importância ao fato que Galvão Bueno, narrador número um da Globo, foi a Mônaco acompanhar a Fórmula 1 em vez de ir à Alemanha assistir ao amistoso entre Brasil e Dinamarca, que foi narrado e comentado dos estúdios, no Brasil.

Logo de cara, o fâ de Fórmula 1 sentiu a diferença no horário. A transmissão começou cerca de 20 minutos antes da largada e teve direito a Luciano Burti passeando no grid de largada, como Galvão havia prometido no dia anterior. Ao lado da repórter Mariana Becker, o ex-piloto falou com antigos companheiros e tietou estrelas como Will Smith e Eric Clapton, presentes no Principado.

Durante a transmissão, Galvão deixou mais claras as mudanças. Explicou que, além das imagens oficiais, a Globo tinha direito a exibir o visual de câmeras instaladas no carro de nove pilotos pré-definidos, que poderiam ser acionadas a qualquer momento. Como não poderia deixar de ser, Bruno Senna e Felipe Massa foram os que mais foram acompanhados pelo novo recurso, anunciado sempre com grande destaque pelo narrador.

Paralelamente, a repórter Mariana Becker trabalhava forte. Com uma nova câmera que podia ser acionada durante a transmissão, ela apresentou aos telespectadores o conforto do quartel-general de uma escuderia, mostrou as nuvens pretas que ameaçaram com chuva toda a corrida e fez mais entrevistas que o normal, inclusive com coadjuvantes como Pastor Maldonado.

Quem mais lucrou com a novidade, no entanto, não foi exatamente o telespectador, mas sim Luciano Burti. Quase no fim da corrida, o comentarista contou que, por ter ido ao grid como repórter, reencontrou Alain Prost, ícone francês, antigo rival de Ayrton Senna e chefe do próprio Burti na escuderia que levava seu nome.

O brasileiro disse que ficou contente de ter encontrado o antigo patrão e que trocou capacetes com ele. Galvão não deixou passar em branco. "Olha Burti, você saiu no lucro com essa troca. Você deu o seu e ele deu o dele. Você saiu com um lucro danado", disse o narrador, alfinetando o colega de transmissão com bom humor.

Crédito da foto: Reprodução

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