Record volta a atacar MMA, e bispo discute no ar com fãs

Reportagem no "Domingo Espetacular" iniciou a polêmica da Record com o MMA

Mais um capítulo da polêmica briga da Record com o MMA aconteceu na noite da última terça-feira. Desta vez, o programa "Fala que eu te escuto" é que colocou o assunto em discussão e, assim como aconteceu no último domingo, o resultado foi mais uma série de fãs da modalidade revoltados com a postura do canal.

No último domingo, uma matéria no "Domingo Espetacular" atacou as artes marciais mistas, mostrando casos de lesões graves e mortes no esporte. O programa desta terça retomou o assunto, repercutindo com seus espectadores a matéria. A pergunta levada ao público era se a febre do MMA, é causada pelo caráter esportivo da luta, o dinheiro envolvido ou o caráter violento do esporte. O caráter esportivo e o dinheiro lideraram a pesquisa no site do programa, com 41% e 43%, enquanto o suposto caráter violento teve 16% dos votos.

Anderson Silva e árbitro do UFC criticam Record por reportagem que atacou MMA

A maioria dos espectadores ouvidos era de opinião semelhante à mostrada pela Record. Um lutador, em contato telefônico com o programa, explicou que o maior problema são com as lutas amadoras, menos seguras. A discussão foi ao auge quando no Twitter um defensor do MMA questionou: "Universal, oq + tem atraído pastores? o salário alto ou a possibilidade de manipular multidões?", disse o usuário, terminando com um palavrão.

O apresentador, Clodomir Santos, bispo da Universal, se revoltou e chegou a dizer de forma exaltada que a violência nas declarações do internauta são um exemplo do que o MMA tem causado. O debate esquentou no Twitter, com a discussão entre defensores da Record, fãs de MMA e pessoas que dizem que os ataques da emissora são apenas uma forma de provocar a Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão do UFC.

Vale lembrar que, ao menos no discurso, o "Fala que eu te escuto" representa a opinião da Igreja Universal, e a Record não o associa oficialmente à sua visão nos temas discutidos.

E você, leitor, o que acha de toda esta polêmica?