Denúncias contra Fifa encerram série da Record sobre corrupção no futebol
Na última reportagem da série "Cartolas: Jogo Sujo", o Jornal da Record enviou o repórter Mauro Tagliaferri à Suíça, onde ele se encontrou com outro jornalista: Jean François Tanda, o responsável por entrar na Justiça contra a Fifa pela divulgação dos nomes dos dirigentes que confessaram o recebimento de propina.
A Fifa pagou o equivalente a R$ 10 milhões para encerrar a investigação e manter o nome dos envolvidos em sigilo. Para este tipo de acordo, as partes precisam assumir o crime. Há dois nomes do caso que permanecem em segredo, e, segundo a BBC, trata-se dos brasileiros João Havelange e Ricardo Teixeira.
Eles teriam assumido o envolvimento com o escândalo de propinas da empresa de marketing ISL, que teria distribuído cerca de R$ 260 milhões a dirigentes. Segundo Tanda, Ricardo Teixeira teria acumulado US$ 10 milhões em poucos anos, "só por sentar na cadeira certa".
O jornalista suíço está em uma batalha judicial contra a Fifa, e já ganhou a causa duas vezes. No entanto, os advogados da entidade sempre entram com recurso. Tanda agora espera que o caso vá à corte federal de Lausanne, onde há precedentes para que, finalmente, o relatório possa ter o seu teor revelado.
Tanda criticou duramente a gestão do presidente da Fifa, Joseph Blatter, eleito recentemente para o seu quarto mandato seguido. "Ele diz que a Fifa é transparente, mas acionou seus advogados para impedir a divulgação do documento", reclamou o jornalista. A reportagem exibiu ainda trechos do relatório financeiro da entidade, insinuando que a influência de Blatter sobre as federações estaria relacionada ao pagamento de verbas.
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